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Exilados, apoiadores de Lula celebram vitória no exterior: "Voltaremos"

Apoiadores do presidente eleito Lula (PT) que se encontram fora do país foram as redes sociais para comemorar a vitória do petista.

31/10/2022
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O ex-deputado federal Jean Wyllys, que renunciou ao posto em 2019 após uma série de ameaças de morte, agradeceu o trabalho de integrantes da campanha de Lula, Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
Apoiadores do presidente eleito Lula (PT) que se encontram fora do país foram as redes sociais para comemorar a vitória do petista e a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nesse domingo (30). Candidata ao governo do Rio de Janeiro em 2018 pelo PT, a filósofa e escritora Marcia Tiburi se mudou para os Estados Unidos em dezembro daquele ano após receber uma série de ameaças. “Sou aquela professora de filosofia que você persegue e processa por te estudar há anos e expor o perigo que você representa para o Brasil”, destacou Marcia. A filósofa comentava sobre as ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que trouxeram transtornos para o transporte de eleitores no domingo. Apesar das denúncias, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministro Alexandre de Moraes ressaltou que as operações não prejudicaram os eleitores. O ex-deputado federal Jean Wyllys agradeceu o trabalho de integrantes da campanha de Lula, como o deputado André Janones (Avante-MG), a senadora Simone Tebet (MDB-MS), a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP), o vice-presidente eleitor Geraldo Alckmin (PSB) e os artistas Felipe Neto e Paulo Vieira. O ex-parlamentar renunciou ao posto em 2019 após uma série de ameaças de morte que recebia quando atuava na Câmara dos Deputados. Jean também compartilhou uma foto com a professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora do Instituto de Bioética Anis Debora Diniz com a legenda “voltaremos!”. Debora deixou o país em 2018 após receber ameaças por conta de seus estudos sobre a legalização do aborto. Ela foi alvo da ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) e de parlamentares da base de Bolsonaro. “Eu não perdoarei que uma ministra de Estado (Damares) tenha me chamado de diabólica, que o presidente tenha me associado à pedofilia, que os deputados de seu partido tenham feito discursos conclamando a minha morte e que seus eleitores tenham me ameaçado. Não perdoarei nem esquecerei”, escreveu a pesquisadora. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o novo presidente da República. Na eleição mais disputada da história do país desde a redemocratização, o petista derrotou Jair Bolsonaro (PL) por um placar apertado, uma diferença de aproximadamente 2 milhões de votos. Lula teve 50,90% dos votos válidos contra 49,10% de Bolsonaro. O petista teve 60.345.999 votos e o presidente derrotado 58.206.354.
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