Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. STF tem maioria a favor de decretos que restringem comércio de armas

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

CONTROLE DE ARMAS

STF tem maioria a favor de decretos que restringem comércio de armas

Supremo forma maioria para validar decretos que impõem regras mais rígidas para compra e posse de armas no Brasil.

Congresso em Foco

24/6/2025 18:34

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta terça-feira (24) para declarar constitucionais dois decretos do governo Lula que endurecem as regras para aquisição, posse e porte de armas no Brasil. O julgamento acontece no plenário virtual e, até o momento, todos os ministros votaram com o relator, Gilmar Mendes. Apenas Edson Fachin ainda não apresentou seu voto.

A ação foi proposta pelo Governo Federal para validar os decretos que suspendem registros para compra de armamento de uso restrito, limitam quantidades de munição, além de restringir novos registros de porte para caçador, atirador desportivo e colecionador (CAC). Mendes destacou que essas medidas visam "a tutela de bens jurídicos constitucionais até que sobrevenha regulamentação ampla, definitiva e prospectiva".

Ministros referendam medidas do governo federal para conter avanço de registros e circulação de armamentos.

Ministros referendam medidas do governo federal para conter avanço de registros e circulação de armamentos.Joédson Alves/Agência Brasi

Para Gilmar Mendes, os decretos são uma resposta necessária à "continuidade de um armamentismo desenfreado, que patentemente viola os mais básicos valores democráticos". O ministro também lembrou que a escalada armamentista entre 2019 e 2022 levou à triplicação do número de armas registradas por civis.

"Observou-se clara atuação inconstitucional no sentido da facilitação do acesso a armas e munições no País, beneficiando especialmente a categoria dos CACs (...), a despeito de outros bens jurídicos constitucionais relevantes, como o dever de proteção à vida e o dever estatal de controle da violência armada", apontou o ministro. O relator considera o conjunto de medidas do atual governo como parte do esforço para reverter essa escalada.

Segundo o relator, as medidas adotadas pelo Executivo seguem o que já foi decidido pelo Supremo em casos semelhantes. Em seu voto, destacou que "inexiste, na ordem constitucional brasileira, um direito fundamental ao acesso a armas de fogo pelos cidadãos".

O julgamento segue até o fim da noite de hoje. Mesmo com o placar já formado, ministros ainda podem modificar seus votos até o encerramento da sessão virtual. A decisão final do Supremo deverá consolidar uma guinada na política de armamentos e oferecer respaldo jurídico à atual regulamentação federal.

Confira o voto de Gilmar Mendes.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

CAC Gilmar Mendes Projeto Awire armas de fogo STF

Temas

Segurança Pública Judiciário

LEIA MAIS

AÇÃO PENAL DO GOLPE

Freire Gomes: minuta na casa de Torres era semelhante à de Bolsonaro

AÇÃO PENAL DO GOLPE

Braga Netto x Mauro Cid: veja as divergências da acareação

CÂMARA COM 531 DEPUTADOS

Congresso deve elevar o teto de emendas se aumentar total de deputados

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

MELHORES PARLAMENTARES

Começou a votação do Prêmio Congresso em Foco 2025; vote agora

2

Saúde

Câmara aprova projeto para uso de musicoterapia como tratamento

3

Congresso

Senador explica apoio do PT à derrubada de veto que evita alta da luz

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Veja quem está concorrendo ao Prêmio Congresso em Foco 2025

5

TRAGÉDIA

Brasileira é encontrada morta após quatro dias em encosta de vulcão

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES