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CÂMARA DOS DEPUTADOS

No ritmo atual, Eduardo deve perder o mandato no início de outubro

Cálculo considera o nível de atividade atual da Câmara e as regras do regimento interno da Casa.

Congresso em Foco

22/7/2025 | Atualizado 23/7/2025 às 11:58

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O Congresso em Foco fez o cálculo: se a Câmara dos Deputados mantiver o ritmo atual de trabalho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve atingir o número de ausências não-justificadas para perder o mandato no início de outubro.

Cálculo realizado com base no Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Cálculo realizado com base no Regimento Interno da Câmara dos Deputados.Congresso em Foco

Como perder um mandato

O cálculo se baseia no regimento da Câmara e no ritmo atual dos trabalhos dos deputados:

  • A regra atual na Casa é que um deputado perde seu mandato se faltar a um terço das sessões de votação no plenário em um ano legislativo.
  • Como não é possível saber de antemão quantas sessões de votação cada ano vai ter, a Câmara toma como base o número do ano anterior. Isso significa que, em 2025, um parlamentar que tiver um número de faltas não-justificadas maior do que a terça parte das sessões de votação em 2024 pode perder o mandato.

Essa foi a regra usada, por exemplo, na cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que não compareceu às sessões de 2025 por estar na prisão. O anúncio da perda de mandato dele cita o Ato da Mesa que determina essas regras de contagem, publicado em 2017.

O caso Eduardo

Eduardo Bolsonaro licenciou-se do mandato em março de 2025, o que significa que não acumulou faltas não-justificadas na Câmara a partir daí. O seu período de licença acabou durante o recesso parlamentar. Isso significa que, quando a Casa retomar seus trabalhos no plenário, também começa a contagem de faltas. Quando elas chegaram a mais de um terço das sessões realizadas no ano anterior, a Mesa Diretora pode decretar a perda de mandato do deputado.

De acordo com a Câmara, Eduardo tem quatro ausências não justificadas em 2025. A contagem, então, começa a partir daí:

  • Para fazer essa contagem, o Congresso em Foco considerou que a Câmara deve realizar três sessões de votação por semana. Isso se alinha ao regimento da Casa, mas também ao ritmo de trabalho em 2025 até agora: no primeiro semestre do ano, a Câmara realizou 67 sessões em 22 semanas, o que equivale a pouco mais de três por semana.
  • Em 2024, a Casa realizou 90 sessões de votação - um número menor do que deve ter em 2025, o que se justifica pelas eleições municipais no ano passado, que diminuem o movimento no Congresso. Isso significa que um deputado, em 2025, pode perder seu mandato se acumular 30 faltas não-justificadas.

Considerando-se esse nível de atividade e que Eduardo não faça alguma coisa que pare a contagem - assumir um cargo de secretário estadual, por exemplo -, o parlamentar terá perto de dois meses ainda podendo ser chamado assim: o número mágico de 30 faltas será atingido em 1º de outubro. Não é necessário considerar eventuais feriados até lá, que atrasariam a contagem; o único deles no caminho é o Dia da Independência, em 7 de setembro, que vai cair em um domingo.

A perda de mandato depende de ato da Mesa Diretora da Casa. O caso de Chiquinho Brazão, porém, é um precedente complicado para o deputado: veio com celeridade, pouco depois que o número de faltas foi atingido.

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