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Câmara dos Deputados
Congresso em Foco
6/8/2025 19:55
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou vídeo nas redes sociais, nesta quarta-feira (6), ao lado de parlamentares que ocuparam a Mesa Diretora e o plenário da Câmara dos Deputados para obstruir e impedir a realização de sessões legislativas. O grupo defende que só vão sair de lá quando a anistia for colocada em pauta para votação.
"Hoje é dia 6 de agosto e todo o Congresso agora quer dar um recado de que nós não iremos sair desse plenário até votar a anistia e respeitar o Congresso", disse o deputado mineiro acompanhado dos demais parlamentares em protesto.
Veja o vídeo de Nikolas Ferreira:
O projeto que prevê anistiar os presos de 8 de janeiro já possui requerimento de urgência com as assinaturas necessárias desde abril. No entanto, a prerrogativa de pautar o pedido é do presidente da Câmara.
Em relação a isso, o 1º vice-presidente da Câmara, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), afirmou nesta terça-feira que, quando Hugo Motta (Republicanos-PB) estiver fora do país, pautará a urgência da anistia na condição de presidente interino da Casa.
Protesto da oposição
Com esparadrapos na boca em denúncia a uma suposta "ditadura" do Judiciário, deputados bolsonaristas ocuparam a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados na terça-feira (5) e impediram a realização da sessão plenária marcada.
Nesta quarta-feira (6), o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), realizou uma reunião de líderes a fim de apaziguar os ânimos entre os parlamentares. O encontro, no entanto, não teve resultado. Dessa maneira, o presidente convocou sessão para às 20h30 desta quarta.
No Senado, a Mesa foi ocupada pelos seguintes parlamentares: Jaime Bagattoli (PL-MT), Jorge Seif (PL-SC), Izalci Lucas (PL-DF), Damares Alves (Republicanos-DF), Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES), que ocupou a cadeira do presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). "A mobilização é uma resposta à escalada de abusos e perseguições políticas. Não vamos nos calar", escreveu o senador Capixaba.
Em entrevista coletiva, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), reconheceu a medida como "radical", mas necessária para conversar com o presidente da Casa a fim de incluir na pauta de votação projetos defendidos pelo grupo. A oposição quer a anistia, impeachment de Alexandre de Moraes, o fim do foro privilegiado e a revisão das sanções impostas ao senador Marcos do Val (Podemos-ES).
Ação arbitrária
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, considerou a obstrução da oposição como como um "exercício arbitrário" e "algo inusitado e alheio aos princípios democráticos". Ele também convocou reunião de líderes para retomar o "bom senso".
"O Parlamento tem obrigações com o país na apreciação de matérias essenciais ao povo brasileiro", iniciou Alcolumbre. "Faço, portanto, um chamado à serenidade e ao espírito de cooperação. Precisamos retomar os trabalhos com respeito, civilidade e diálogo, para que o Congresso siga cumprindo sua missão em favor do Brasil e da nossa população".
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