PT e PL têm briga acirrada para eleger o maior número de senadores

Matéria atualizada às 12h32 de 2 de outubro para atualização de pesquisas Protagonistas da eleição presidencial, o PT, de Lula, e o PL, de Jair Bolsonaro, são os partidos favoritos para emplacar o maior número de senadores neste domingo (2). Cada legenda pode eleger até seis nomes, de acordo com as pesquisas mais recentes. A conta considera os líderes e os segundos colocados em empate técnico com os primeiros. Para esse levantamento, nesses cenários, o Congresso em Foco não fez distinção entre os dois mais bem pontuados. À frente isolado em quatro estados, o PT é o partido com mais líderes na corrida ao Senado, segundo pesquisas mais recentes do Ipec, do Datafolha e da Real Time Big Data em cada estado. O PSB e o União Brasil, com três nomes, o PSD, o PL e o PP, com dois, o PSDB, o MDB, o Podemos, e o Republicanos, com um, fecham o grupo dos 20 estados onde não foi detectado empate técnico. A disputa é acirrada nas outras sete unidades da federação, onde a diferença entre o primeiro e o segundo colocados nos levantamentos aparece dentro da margem de erro, que varia, conforme o estado e o instituto, de dois a três pontos. Essa é a situação de Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Com quatro postulantes, o PL é a legenda com mais nomes na disputa nesses estados é o PL, do presidente Jair Bolsonaro. Se eleger esses quatro e os outros dois favoritos, chegará a seis senadores. O PT, o União Brasil e o PSD, com dois; o PSC, o PSDB, o Republicanos e o PDT, com um cada, completam a lista dos candidatos embolados. Caso eleja esses dois e os outros quatro líderes, o PT também poderá conquistar seis novas cadeiras no Senado. Em oito estados, os líderes podem ser considerados franco-favoritos por terem uma folga de mais de 20 pontos sobre seus concorrentes. Esse é o caso de Alagoas, com Renan Filho (MDB); Bahia, com Otto Alencar (PSD); Ceará, com Camilo Santana (PT); Maranhão, com Flávio Dino (PSB); Mato Grosso, com Wellington Fagundes (PL); Mato Grosso do Sul, com Tereza Cristina (PP); Pernambuco, com Teresa Leitão (PT); e Rio de Janeiro, com Romário (PL). Wellington Dias (PT-PI) perdeu essa condição no último levantamento do Ipec. Em 12 de setembro ele aparecia com 46% ante 26% de Joel Rodrigues (PP). Na pesquisa divulgada dia 29, ele tem 47%, mas seu principal oponente agora soma 35% das intenções de voto. Os números estão sujeitos a mudanças e se referem aos dias em que os levantamentos foram realizados, o que varia de estado para estado. Estão em jogo este ano apenas 27 cadeiras de senador, somente uma por unidade federativa. A disputa mais acirrada, no momento, é protagonizada por duas ex-ministras do governo Bolsonaro: Flávia Arruda (PL) e Damares Alves (Republicanos). No levantamento do Ipec divulgado na última terça-feira (27), as duas aparecem empatadas em 28%, o que mostra uma reação de Damares, que sempre esteve atrás nas pesquisas. Na semana passada, a diferença entre elas era de dez pontos percentuais. As ex-ministras têm travado uma campanha de muitos ataques, inclusive misóginos. Veja a situação nos estados: Levantamento feito com base em pesquisa do Datafolha, do Ipec e do Real Time Big Data Quase metade dos eleitores ainda não decidiu em quem votar para deputado Vira no Ceará reforça tendência de melhora dos candidatos lulistas a governador