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Hytalo Santos
Congresso em Foco
15/8/2025 10:51
O influenciador digital Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente, foram presos na manhã desta sexta-feira (15), em Carapicuíba (SP). A prisão é o desdobramento de denúncias recentes contra o criador de conteúdo, temas que também motivaram mais de 30 projetos de lei apresentados na Câmara dos Deputados.
Desde o fim de 2024, o Ministério Público da Paraíba acompanha o caso. O processo corre em sigilo, com investigações conduzidas em Bayeux, onde vizinhos denunciaram festas noturnas com adolescentes, consumo de álcool, topless e gravações sensuais, e em João Pessoa, onde se apura se houve emancipação de menores em troca de benefícios como celulares para suas famílias. O Ministério Público do Trabalho também integrou a apuração, analisando dezenas de vídeos e depoimentos sobre o trabalho infantil digital e possíveis irregularidades nas produções de conteúdo.
No dia anterior, a Justiça já havia expedido mandado de busca e apreensão na residência do influenciador em João Pessoa, com apreensão de computadores, celulares e outros equipamentos digitais utilizados para gravar e editar os conteúdos questionados.
Vídeo de Felca e repercussão
O estopim para o aprofundamento das investigações foi um vídeo publicado pelo também influenciador digital, Felipe Bressanim, mais conhecido como Felca. Em um vídeo publicado no YouTube, que já reúne mais de 40 milhões de visualizações, Felca criticou a exposição de menores pelas redes sociais, destacando a "adultização" como prática recorrente.
A publicação ganhou enorme visibilidade e trouxe à tona o caso de Hytalo, além de outros influenciadores, tornando o tema da "adultização" urgente para o debate público e acionando rapidamente a estrutura de investigação do Ministério Público.
Reação no Congresso
A pressão social e midiática provocou uma resposta imediata do Legislativo. Em apenas dois dias, foram protocolados na Câmara dos Deputados mais de 30 projetos de lei relacionados à proteção de menores na internet.
As propostas incluem desde a criminalização da exposição sexual de crianças (adultização infantil), criação de cadastro de infratores digitais, bloqueio rápido de perfis nocivos, até a retirada do poder familiar em casos de exploração de menores para conteúdo digital. As iniciativas também preveem a imposição de responsabilidades às plataformas digitais, exigindo mecanismos de denúncia e remoção eficiente de material prejudicial.
Entre alguns dos autores que apresentaram propostas após a repercussão do vídeo do Felca estão:
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