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Além da estratégia da campanha petista na busca por votos de Ciro, o candidato vem enfrentando pressões no partido e até de atores externos. Foto: PDT/Divulgação
O ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República, reagiu às movimentações de aliados do ex-presidente Lula (PT) em busca do “voto útil” para as eleições deste ano. Para Ciro, a estratégia do PT em buscar votos em seu eleitorado e também da presidenciável Simone Tebet (MDB) é uma tentativa de “aniquilar as alternativas de voto”, fazendo com que o eleitor permaneça com os dois candidatos que estão polarizando a disputa – no caso Lula e Bolsonaro.
“É o voto Caetano Veloso, é o voto Chico Santa Cruz. São boas pessoas, mas que estão com a vida ganha [artistas que defendem o voto útil]”, disse o candidato do PDT, reagindo a um vídeo gravado pelo cantor Caetano Veloso que afirma que mesmo adorando Ciro, irá votar em Lula. “Quem está preocupado com o dia seguinte é quem não tem plano de saúde, quem não tem como pagar a mensalidade escolar, quem está submetido ao terrorismo das facções criminosas na periferia, quem está na fila de cirurgia eletiva”, completou.
Ciro Gomes participou, nesta quarta-feira (21), de uma sabatina promovida pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e afirmou ainda que há um “fascismo de esquerda” no Brasil liderado pelo PT. O candidato do PDT, que vem fazendo críticas ao ex-presidente Lula e ao PT desde a pré-campanha, chegou a mencionar que existe um “gabinete do ódio” financiado por Lula com dinheiro "roubado".
“Há um fascismo de esquerda liderado pelo PT. Eles estão querendo simplificar de uma forma absolutamente dramática o debate, querendo nada mais, nada menos do que aniquilar alternativas. Isto é uma tragédia para um pais que nem o Brasil”, afirmou.