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De Nobel a ex-presidentes, lideranças latino-americanas pedem apoio de Ciro a Lula

Líderes da esquerda latino-americana divulgaram uma carta aberta a Ciro Gomes (PDT) pedindo sua desistência e apoio ao ex-presidente Lula

Congresso em Foco

21/9/2022 | Atualizado às 10:45

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Líderes da esquerda latino-americana divulgaram uma carta aberta a Ciro Gomes (PDT) pedindo sua desistência e apoio ao ex-presidente Lula Foto: Ascom/PDT/RJ

Líderes da esquerda latino-americana divulgaram uma carta aberta a Ciro Gomes (PDT) pedindo sua desistência e apoio ao ex-presidente Lula Foto: Ascom/PDT/RJ
Líderes da esquerda latino-americana divulgaram, nessa terça-feira (20), uma carta aberta e direcionada ao presidenciável Ciro Gomes (PDT). Os signatários pedem que Ciro "repare o seu erro" e apoie a candidatura do ex-presidente Lula (PT) para derrotar o fascismo. A carta tem a assinatura de intelectuais, ex-presidentes, cientistas políticos, jornalistas e professores, como Adolfo Perez Esquivel, argentino vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1980; e Rafael Correa, ex-presidente do Equador. Bolívia, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Porto Rico e Venezuela também têm representantes entre os signatários. "Sabemos que você foi um lutador pelas boas causas do povo brasileiro ao longo de sua vida. É por isso a perplexidade que nos leva a escrever-lhe esta carta e que nos move a enviar-lhe esta mensagem fraterna, porque é incompreensível para nós, na atual situação brasileira, sua insistência em apresentar sua candidatura presidencial para o primeiro turno das eleições presidenciais eleições no Brasil", destaca um trecho da carta. O documento também destaca que a escolha fundamental não será entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula, "mas entre fascismo e democracia". A carta também afirma que caso Ciro mantenha a candidatura, a única coisa que fará é "dispersar forças" e "facilitar a vitória de Bolsonaro". Confira a íntegra da carta: "Caro companheiro Ciro Gomes: Os abaixo assinados são militantes da esquerda latino-americana, profundamente antiimperialistas e comprometidos com a emancipação de nossos povos e a criação da Grande Pátria. Somos também pessoas que amam e admiram o Brasil e seu povo; à cultura primorosa daquele país: sua música, sua literatura, suas pinturas, sua gastronomia, suas diversas manifestações artísticas e também a longa luta de seu povo para ter acesso a uma vida mais plena, espiritual e materialmente. Sabemos que você foi um lutador pelas boas causas do povo brasileiro ao longo de sua vida. É por isso a perplexidade que nos leva a escrever-lhe esta carta e que nos move a enviar-lhe esta mensagem fraterna porque é incompreensível para nós, na atual situação brasileira, sua insistência em apresentar sua candidatura presidencial para o primeiro turno das eleições presidenciais eleições no Brasil, neste 2 de outubro, que sem o menor exagero pode ser considerado um ponto de virada histórico. Por quê? Porque a escolha fundamental não será entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio "Lula" da Silva, mas entre fascismo e democracia. E você, um homem político, inteligente e com larga experiência atrás de você, sabe muito bem que sua candidatura não tem absolutamente nenhuma chance de chegar às urnas, muito menos vencer no primeiro turno. A dura realidade é que, mantendo sua candidatura, caro camarada Ciro, a única coisa que você fará é dispersar forças, enfraquecer a força do bloco antifascista, com todas as suas contradições, facilitar a vitória de Bolsonaro e, eventualmente, abrir caminho para um novo golpe. Apesar de sua boa vontade, infelizmente você não está em condições de fazer nenhum bem, nenhum bem, e está em condições de causar grandes danos ao Brasil e ao seu povo. Você não será capaz de fazer o bem apesar de suas intenções porque suas chances de ganhar são zero. Ao enfraquecer a candidatura unitária de Lula, ao dispersar as forças do bloco que se opõe ao fascismo, o que você fará objetivamente (além de suas intenções, que não duvidamos são boas) será pavimentar o caminho para a perpetuação de Bolsonaro no poder. Parece-nos que por causa de sua carreira você não deve entrar na história do Brasil por aquela porta indigna, como a de um homem que, tendo lutado pelas boas causas de seu povo e alcançado importantes resultados, em uma instância crítica e decisiva para seu país comete um erro e abre as portas para um processo que semeia morte e destruição em seu país e que, sem dúvida, também o terá como uma de suas vítimas. Não se pode ignorar a natureza perversa do atual presidente do Brasil. Suas palavras e promessas, mesmo aquelas que ele possa ter feito a você, são completamente inúteis. Bolsonaro é um personagem imoral, um fanático alucinado sem princípios morais que deixou mais de 700.000 brasileiros e brasileiras morrerem sem fazer o menor esforço para salvá-los. Ele também é um traidor em série, comparável apenas aos piores personagens de Shakespeare. E ele não hesitará por um momento em traí-lo assim que for conveniente para ele. Ainda há tempo de reparar seu erro, companheiro Ciro. Dirija-se aos seus apoiadores agora e diga-lhes que a urgência da luta contra o fascismo não lhes deixa outra escolha a não ser apoiar a candidatura presidencial de Lula. Peça-lhes aquele voto, crucial para derrotar no primeiro turno o capitão (assim, com letras minúsculas) e seus esquadrões armados; crucial também para impedir a perpetuação no poder de um homem que exaltava a figura do canalha que torturou Dilma Rousseff. Você, por causa de sua história e de suas ideias, tem que fazer o impossível para impedir que uma figura tão monstruosa fique mais um dia no Palácio do Planalto. Além disso, devido à sua idade, não temos dúvidas de que ele continuará sendo uma figura de destaque na política brasileira. Que não é a vez dele, que as circunstâncias o obrigam a esperar. Não se esqueça que a paciência é um dos traços que definem os grandes líderes políticos. Nada mais por enquanto. Esperamos que você aprecie o senso de solidariedade nesta mensagem. Receba um abraço fraterno de seus companheiros lutadores de toda a América Latina e Caribe. Primeiras adesões Adolfo Perez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, Argentina Rafael Correa, ex-presidente do Equador Stella Calloni, jornalista, Argentina Raul Zaffaroni, ex-juiz da Suprema Corte, Argentina Atílio Boron, cientista político, Argentina Piedad Córdoba, Senador, Colômbia Amado Boudou, ex-vice-presidente da Argentina Gabriela Rivadeneira, ex-presidente da Assembleia Nacional, Equador Ferdinand Good Abbot, filósofo, México Ignacio Ramonet, jornalista, França/Espanha Ernesto Villegas, República Bolivariana da Venezuela Hugo Moldiz, ex-ministro, Bolívia Jaime Lorca, Fundação Memória e Futuro, Chile Xavier Lasso, jornalista, Equador Katu Arkonada, País Basco/Bolívia Jorge Lara Castro, ex-chanceler do Paraguai Hernando Calvo Ospina, cineasta, Colômbia Esteban Silva, professor universitário, Chile Maria Seoane, jornalista, Argentina Mempo Giardinelli, escritor, Argentina Juan Eduardo Romero, deputado do PSUV, Assembleia Nacional, Venezuela Alicia Entel, professora universitária, Argentina Gilberto Lopez e Rivas, antropólogo, México Daniel Jadue, prefeito de Recoleta, Chile Telma Luzzani, jornalista, Argentina Florence Saintout, presidente, Instituto Cultural da Província de Buenos Aires, Argentina Ramon Grossfogel, professor universitário, Porto Rico Mario Giorgi, Rádio UNDAV, Argentina Claudia V. Rocca, Filial Argentina da American Bar Association Maria Fernanda Barretto, escritora colombo-venezuelana Daniel de Santis, professor universitário, Argentina Jose Seoane, professor universitário, Argentina Paola Gallo Pelaez, co-presidente da MOPASSOL, Argentina Jorge Singer, Argentina Rodolfo Hamawi, professor universitário, Argentina Emilio Taddei, professor universitário, Argentina Julius Ferrer, jornalista, Argentina Juan Ramon Quintana Taborga, ex-ministro, Bolívia Andrea V. Vlahusic, Co-Presidente da MOPASSOL, Argentina Hector Bernard, jornalista, Argentina Maria Fernanda de la Quintana, jornalista, Argentina Jorge Elbaum, professor universitário, Argentina Carlos Lopez Lopez, Parlamentar do Mercosul Ana Maria Ramb, escritora, Argentina Pamela Dávila, jornalista, Equador Rafael Urrejola Ditborn, jornalista, Chile Paula Klachko, Professora Universitária, Coord. REDH/Cap. Argentino Henrique Morales, Coord. Movimento Pop Tzuk Kim, Guatemala Manuel Santos Iñurrieta, dramaturgo, Argentina Charles Bedoya, Coord. Latinad, Peru Alexia Massholder, professora universitária, Argentina Claudio Katz, economista, Argentina Marcelo Rodriguez, professor universitário, Argentina Mário Alderete, Argentina Graciela Josevich, AUNA Argentina"
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