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JUDICIÁRIO
Congresso em Foco
11/9/2025 15:52
Ao proferir seu voto no julgamento do Núcleo 1 da ação penal do golpe, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu o cometimento do crime de organização criminosa pelos réus, estabelecendo maioria nesse entendimento. A posição de Cármen rebate a versão apresentada na véspera por Luiz Fux, que havia negado o atendimento dos critérios legais.
"Um grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro, composto por figuras chaves do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas com a finalidade de prejudicar a alternância ilegítima de poder nas eleições de 2022", proferiu a ministra.
Cármen Lúcia destacou que os questionamentos dos réus ao sistema eleitoral "não são atos soltos", mas episódios de uma estratégia continuada para "atingir e sequestrar a alma da República, impedindo a validade do processo eleitoral".
A ministra acrescentou que a tentativa de deslegitimar as eleições não é apenas uma tendência nacional. "Nestes últimos anos em que a gente vê esta chamada erosão democrática, ou tentativa de erosão democrática, a questão eleitoral é posta no centro dela, a questão da validade da representação é posta no centro dela".
"Portanto, a tentativa de desmoralizar o processo eleitoral é isto. Uma tentativa que veio marcada, de combalir mais e mais o Poder Judiciário veio marcado, como foi mostrado aqui, com uma série de comportamentos delituosos que foram se somando, que foram se encadeando, se concatenando", resumiu.
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