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Crimes cibernéticos
Congresso em Foco
16/9/2025 10:33
Um homem de 26 anos foi preso nesta terça-feira (16) em Pernambuco acusado de invadir sistemas do governo e comercializar dados para criminosos em diferentes estados do país. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou que o suspeito forneceu informações a outro homem detido em agosto, que havia ameaçado o youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca.
A prisão foi coordenada em conjunto pelas polícias civis de Pernambuco e do Rio Grande do Sul. Segundo as autoridades, o suspeito, identificado apenas como "pilar técnico" da quadrilha, participava de crimes como invasão de sistemas, estelionato eletrônico e falsificação de documentos.
Outros dois homens também foram presos preventivamente: um de 26 anos no Rio Grande do Norte, que desenvolvia uma plataforma de consultas ilegais via WhatsApp, e outro também de 26 anos em São Paulo, vinculado a fraudes contra médicos do Rio Grande do Sul. Todos respondem a mandados de busca e apreensão ligados à terceira fase da operação "Medici Umbra".
O suspeito detido em Pernambuco, chamado pela polícia de "a fonte", admitiu ter acesso a sistemas sigilosos do poder público, repassando dados para intermediários que criavam painéis de consultas ilegais. Entre os dados, ele destacou:
Investigação
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul explicou que a apuração começou a partir de fraudes e ataques digitais contra médicos locais. A partir das informações coletadas, identificou-se o responsável pelas invasões aos sistemas governamentais.
Intimidações a Felca
Em agosto, Felca publicou um vídeo denunciando exploração e abuso de crianças e adolescentes na internet, apontando influenciadores que propagam esse tipo de conteúdo. Após a denúncia, ele passou a receber ameaças. Entre os suspeitos está Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 22 anos, preso em Olinda, acusado de ameaçar o youtuber.
Outro jovem, Paulo Vinícios Oliveira Barbosa, foi detido por acessar sistemas da Secretaria de Defesa Social de forma ilegal. Segundo a investigação, Cayo Lucas liderava um grupo que chantageava vítimas menores de idade e intimidava denunciantes de abusos online.
De acordo com a polícia, o grupo obrigava meninas a se expor em transmissões ao vivo, submetendo-as a humilhações e automutilação, configurando o que os investigadores classificam como "estupro virtual". Há registros de vítimas com apenas 7 e 8 anos.
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