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MANOBRA NA CÂMARA
Congresso em Foco
16/9/2025 | Atualizado às 15:53
Em uma manobra ousada, aliados de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) indicaram o deputado para assumir a liderança da Minoria na Câmara e, assim, evitar a cassação de seu mandato por excesso de faltas. A estratégia foi adotada para que ele, como líder, tenha todas as suas ausências abonadas.
Eduardo vive nos Estados Unidos desde março, em espécie de autoexílio político. Desde o fim de sua licença, em julho, ele não registrou presença ou voto em nenhuma sessão, acumulando pelo menos 18 faltas não justificadas em 2025, número que já corresponde a mais da metade das sessões deliberativas realizadas no ano. Pela Constituição, parlamentares que deixam de comparecer a mais de um terço das sessões perdem o mandato.
Troca no comando da Minoria
Para viabilizar a estratégia, a deputada Caroline de Toni (PL-SC) anunciou nesta terça-feira (16) que deixou o posto de líder da Minoria para que Eduardo assuma. A manobra se baseia em uma resolução da Mesa Diretora de 2015, quando Eduardo Cunha presidia a Câmara.
À época, foi aprovado que líderes partidários, integrantes da Mesa, ex-presidentes da Casa e dirigentes de partidos com representação no Congresso não precisariam justificar faltas. A justificativa era a "natureza de suas atribuições".
Com esse entendimento, Eduardo poderia permanecer nos Estados Unidos por tempo indeterminado, sem risco de cassação, e ainda votar remotamente se o projeto de anistia avançar no plenário.
Deputados da base do governo vêm pressionando pela cassação do mandato de Eduardo. Eles acusam o filho de Jair Bolsonaro de contribuir para a imposição de sanções internacionais contra o Brasil ao articular com aliados do ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos para pressionar por anistia ampla ao ex-presidente.
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