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ECONOMIA

Câmara aprova isenção do IR para até R$ 5 mil ao mês

Plenário aprovou isenção total para até R$ 5 mil e parcial para até R$ 7350,00.

Congresso em Foco

1/10/2025 22:49

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (1) o projeto de lei 1087/2025, de autoria do Poder Executivo, que prevê a isenção total do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil ao mês e aumenta a tributação para a faixa superior a R$ 600 mil ao ano. O texto, que configura a principal iniciativa econômica do governo para 2025, segue para o Senado.

O projeto foi relatado Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara. Sob sua relatoria, foi ampliada a faixa que receberia isenções parciais: inicialmente ela seria de até R$ 7 mil ao mês, mas passou a valer para quem recebe até R$ 7350,00. Ele também definiu instrumentos de compensação a estados e municípios que possam perder arrecadação. Seu parecer recebeu orientação favorável de todos os partidos, atingindo votação unânime de 493 votos.

Projeto recebeu orientação favorável de todos os partidos na Câmara.

Projeto recebeu orientação favorável de todos os partidos na Câmara.Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Principais mudanças

O projeto estabelece que, a partir de 2026, pessoas que recebem até R$ 5 mil por mês não pagarão Imposto de Renda. Para rendimentos até $ 7350,00, haverá uma redução parcial do valor devido, que diminui de forma proporcional conforme o salário aumenta.

O projeto também cria a tributação mínima para rendimentos elevados. Pessoas com renda anual superior a R$ 600 mil passarão a pagar um adicional progressivo, que chega a 10% para valores acima de R$ 1,2 milhão por ano. Além disso, dividendos pagos por empresas a pessoas físicas em montante acima de R$ 50 mil mensais terão retenção de 10% na fonte. Dividendos remetidos ao exterior também ficam sujeitos à alíquota de 10%, com exceções previstas em lei.

A proposta afeta diretamente a arrecadação dos estados, municípios e do Distrito Federal porque parte desse imposto é retido na fonte sobre os salários de servidores e outra parte compõe os Fundos de Participação. Com a ampliação da isenção, a base de arrecadação diminui e, consequentemente, esses entes federativos deixam de receber valores que hoje entram em seus orçamentos.

Para evitar perdas, o projeto estabelece um mecanismo de compensação. O texto determina que a União deve comparar, ao final de cada exercício, quanto seria arrecadado se a regra antiga ainda estivesse em vigor e quanto foi efetivamente arrecadado com as novas faixas, devendo ressarcir a diferença. Se a arrecadação extra com a tributação de altas rendas não for suficiente para cobrir integralmente as perdas dos entes federados em determinado ano, a União fará a compensação com recursos próprios.

O relator também acatou uma emenda da deputada Tabata Amaral (PSB-SP) que utiliza excessos de tributação do IR para reduzir a alíquota do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), diminuindo o preço de produtos consumidos pelos contribuintes.

Projeto futuro

Para assegurar a manutenção do cálculo de neutralidade fiscal, o relator rejeitou a maioria das emendas apresentadas ao texto. Entre elas, uma do deputado Luciano Zucco (PL-RS) que isentava despesas com aquisição de medicações de alto custo para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), cegueira, paralisia, neoplasia maligna e outras enfermidades.

Em resposta, o parlamentar anunciou em plenário que compreende a decisão de Arthur Lira, e que apresentará um futuro projeto de lei que trate dessa isenção específica.

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