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CPMI do INSS
Congresso em Foco
2/10/2025 13:01
Durante a sessão desta quinta-feira (2) da CPMI do INSS, parlamentares governistas criticaram os questionamentos do relator, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), ao ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho. Segundo os paralementares, as perguntas fugiam ao escopo da comissão, criada para investigar descontos ilegais em aposentadorias e pensões.
Gaspar indagou o ministro sobre cargos que ocupou anteriormente no governo e sobre sua ligação com um escritório de advocacia que já levou suas iniciais e que hoje é comandado por sua ex-mulher. Também perguntou se a Odebrecht/Novonor teria sido cliente do escritório e se representantes da empresa foram recebidos na CGU.
As perguntas foram interrompidas pelos senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Eliziane Gama (PSD-MA), que questionaram a "pertinência temática" dos questionamentos. A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) saiu em defesa do relator e pediu que ele fosse ouvido: "Parem de cercear o relator. O que é isso?!".
Eliziane argumentou que as perguntas tinham como objetivo "criar embaraço na opinião pública", o que levou Gaspar a exigir a garantia de sua palavra. "Será garantida quando o senhor começar a tratar do tema da CPMI", respondeu Randolfe.
Após o bate-boca, o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), interveio, restabeleceu a ordem e devolveu a palavra ao relator, ressaltando que os demais parlamentares teriam tempo para se manifestar.
O depoimento
Esta é a 13ª reunião da CPMI, que apura um esquema de descontos fraudulentos que, segundo estimativas iniciais, causou prejuízos de R$ 6,3 bilhões a R$ 8 bilhões entre 2019 e 2024. O golpe envolvia associações de fachada, empresários, servidores públicos e intermediários que usavam autorizações falsas para aplicar cobranças diretamente nos benefícios do INSS.
A operação Sem Desconto, deflagrada em abril pela Polícia Federal em parceria com a CGU, revelou a dimensão das fraudes e motivou a convocação de Vinicius Carvalho.
Os parlamentares esperam que o ministro esclareça:
Os pedidos de convocação foram apresentados pelo deputado Duarte Jr. (PSB-MA) e pelos senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).
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