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CPMI do INSS
Congresso em Foco
9/10/2025 12:51
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) usou o tom de ironia nesta quinta-feira (9) para criticar os requerimentos de convocação apresentados na CPMI do INSS, que, segundo ele, estão desviando o foco das investigações.
Durante a sessão, o parlamentar ironizou o rumo dos trabalhos ao dizer que o próximo passo seria abrir um requerimento "para descobrir quem matou Odete Roitman", personagem da novela Vale Tudo, exibida originalmente no fim dos anos 1980 e atualmente em remake. Ele ainda brincou dizendo que a única pessoa descartada das suspeitas é o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar.
"Do jeito que a coisa está, presidente, e o tipo de requerimento que essa turma está apresentando aqui para que a gente não chegue nos bandidos, daqui a pouco um deles vai propor uma investigação para saber quem matou Odete Roitman, porque só falta isso", disse. "O Bolsonaro não foi porque não pode sair de casa. O único que não é suspeito é o Bolsonaro, porque está em prisão domiciliar. O resto todo mundo pode ser", completou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), após descumprir medidas restritivas no inquérito em que ele, o deputado Eduardo Bolsonaro, o influenciador Paulo Figueiredo e o pastor Silas Malafaia foram investigados por coação processual. Embora proibido de usar redes sociais, o ex-presidente manteve comunicações por meio de aliados e chegou a participar de manifestações por telefone.
A comissão
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS se reúne nesta quinta-feira (9) para ouvir Milton Baptista de Souza Filho, presidente do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi). Segundo o Portal da Transparência, o sindicato recebeu cerca de R$ 154 milhões em repasses do INSS em 2024, provenientes de descontos em benefícios.
Na mesma sessão, a CPMI deve votar 78 requerimentos, entre eles a possibilidade de uma nova convocação do advogado Eli Cohen, um dos primeiros a denunciar fraudes nos descontos associativos.
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