PP oficializa apoio à candidatura de Jair Bolsonaro

A executiva nacional do PP oficializou, nesta quarta-feira (27), a adesão à campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, bem como à coligação com o PL, partido do presidente. O Progressistas conta com a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, e sua parceria com o atual governo foi vital para o avanço de suas pautas no Congresso Nacional. Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP e ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, se pronunciou na ocasião, onde exaltou a criação do auxílio emergencial e atribuiu ao presidente o crescimento da direita no Brasil. "Você pode ter certeza, presidente: pode ter um partido tão comprometido como o nosso na sua reeleição, mas nós não. Nós estaremos do seu lado", declarou. Outro quadro de destaque que se pronunciou foi o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que se pronunciou sobre o silêncio em relação aos ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral durante reunião com embaixadores. "Sempre fui a favor da democracia, de eleições transparentes e confio no sistema eleitoral. Não precisa qualquer movimento público ou político fazer com que isso se apresente de maneira sempre necessária. (...) Não podemos banalizar as palavras das autoridades no Brasil". Lira foi um dos membros do PP que compareceram no lançamento da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro. Junto com ele, estava o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que também falou sobre a coligação com o PL. "Nós sabemos que com mais quatro anos de Bolsonaro, o Brasil vai decolar e todos nós vamos prosperar. Uma pena a pandemia, uma pena a guerra da Ucrânia, mas são contingências que temos que enfrentar", comentou. Jair Bolsonaro passou a maior parte de sua carreira política no PP, integrando seus quadros de 1993 a 2016. Durante a convenção onde o Progressistas aderiu à sua campanha, reafirmou os pontos levantados em seu lançamento de candidatura, além de atacar as pesquisas de intenção de voto que o registram em torno de 10 pontos percentuais abaixo de Lula. "Nunca acertaram nada, e continuam errando. Um dia, quem sabe, elas aprendam", disse.