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ECONOMIA

Mercado prevê inflação de 2025 dentro da meta pela 1ª vez no ano

Projeção do IPCA cai para 4,46% e fica abaixo do teto de 4,5% pela primeira vez no ano. Revisão ocorre após inflação de outubro surpreender e aliviar expectativas do mercado.

Congresso em Foco

17/11/2025 10:10

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Pela primeira vez em 2025, as projeções do mercado financeiro passaram a indicar que a inflação terminará o ano dentro do teto da meta estipulada pelo Banco Central, eliminando o risco de "estouro" do sistema de metas. A revisão consta no Boletim Focus desta segunda-feira (17), elaborado pelo BC com estimativas de mais de 100 instituições financeiras.

Veja o relatório do Boletim Focus

A mediana das previsões para o IPCA de 2025 caiu de 4,55% para 4,46%, rompendo um ciclo de quase onze meses em que o índice projetado permanecia acima do limite superior de 4,5%. Desde dezembro de 2024, o mercado não trabalhava com um cenário abaixo do teto.

Projeção do IPCA cai para 4,46% e fica abaixo do teto de 4,5% pela primeira vez no ano.

Projeção do IPCA cai para 4,46% e fica abaixo do teto de 4,5% pela primeira vez no ano. Cris Faga/Folhapress

Essa melhora recoloca a inflação prevista para o ano dentro da banda de tolerância do regime de meta contínua, que busca manter a alta de preços em 3% ao ano, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5%. Se confirmado, o resultado eliminará o risco de descumprimento da meta.

Os números do Focus enviados pelo próprio Banco Central também mostram essa trajetória: na tabela do novo relatório, a projeção atualizada para o IPCA de 2025 aparece em 4,46%, abaixo do patamar registrado há uma e quatro semanas.

Surpresa com o IPCA de outubro reduz pressão inflacionária

A revisão para baixo ocorreu após a divulgação do IPCA de outubro, que registrou 0,09%, a menor variação para o mês em 27 anos. O resultado ficou muito abaixo da expectativa dos analistas, que projetavam 0,26%.

O principal fator foi a queda de 2,39% na energia elétrica residencial, após a mudança da bandeira tarifária da vermelha patamar 2 para a vermelha patamar 1. O alívio no preço da energia, somado à desaceleração de outros componentes, reforçou a leitura de que a inflação vem perdendo fôlego.

Juros altos e melhora fiscal ajudam a ancorar estimativas

Outro elemento central é o efeito da taxa básica de juros. A Selic permanece em 15% ao ano, o nível mais alto em quase duas décadas. Segundo o Banco Central, decisões de política monetária levam de seis a 18 meses para produzir impacto pleno na economia - período chamado de "horizonte relevante".

Isso significa que parte da atual desaceleração inflacionária resulta de decisões tomadas ainda na gestão de Roberto Campos Neto, presidente do BC até o fim de 2024. A partir de 2025, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passou a comandar o banco, que agora tem maioria de diretores escolhidos pelo atual governo.

A melhora parcial das contas públicas neste ano também é apontada por analistas como fator de contenção das expectativas de inflação, ampliando a percepção de responsabilidade fiscal.

O que isso significa para o bolso do consumidor

Quanto menor a inflação, maior a preservação do poder de compra, especialmente entre famílias de renda mais baixa, mais vulneráveis à alta de preços em itens essenciais. Com a expectativa abaixo do teto, aumenta a confiança de que os reajustes de preços tendem a ser mais comportados nos próximos meses.

Projeções para os próximos anos

O Boletim Focus mantém estabilidade nas previsões para os anos seguintes:

  • 2026: 4,20%
  • 2027: 3,80%
  • 2028: 3,50%
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inflação boletim Focus Banco Central economia

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