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Relações Brasil-EUA
Congresso em Foco
21/11/2025 | Atualizado às 8:57
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou, nesta quinta-feira (20), que a decisão dos Estados Unidos de reduzir parte das tarifas aplicadas sobre produtos brasileiros não deve ser atribuída ao governo brasileiro. Para ele, o gesto do governo Trump atende exclusivamente a demandas internas da Casa Branca.
Em mensagem publicada no X (ex-Twitter), o parlamentar afirmou que o recuo tarifário ocorre em meio à pressão inflacionária vivida pelos EUA.
"É preciso ser claro: a diplomacia brasileira não teve qualquer mérito na retirada parcial dessas tarifas de hoje. Assim como beneficiou outros países, a decisão dos EUA decorreu apenas de fatores internos, especialmente a necessidade de conter a inflação americana em setores dependentes de insumos estrangeiros."
Segundo Eduardo, Trump estaria buscando resultados imediatos para demonstrar à população redução no custo de vida antes das eleições. Ele reforçou que a medida não representa gesto diplomático em favor do Brasil, mas uma ação calculada do governo norte-americano para aliviar segmentos econômicos pressionados por insumos importados.
O deputado também criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao atribuir a ele a alíquota de 50% aplicada anteriormente pelos EUA sobre grande parte das exportações nacionais. Eduardo chamou o tributo de "tarifa-Moraes", afirmando se tratar de resposta direta ao ambiente institucional criado no país.
"A tarifa-Moraes de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros é consequência direta da crise institucional causada pelo ministro Alexandre de Moraes, cujos abusos já preocupam o mundo e afetam a confiança internacional no Brasil", afirmou.
Redução nas tarifas
A decisão norte-americana foi formalizada nesta quinta-feira (20) por ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, liberando da cobrança adicional de 40% vários itens agrícolas brasileiros. O alívio tarifário passa a valer para mercadorias que ingressaram em território norte-americano a partir de 13 de novembro.
Com a exclusão parcial, ficam isentos os setores ligados a carnes, frutas, hortaliças, café, cacau, sucos e fertilizantes. Uma extensa lista também inclui minérios e derivados de petróleo, além de componentes da indústria aeronáutica.
Seguem fora do corte da tarifa extra de 40% setores como o de máquinas e equipamentos agrícolas, veículos e autopeças, siderurgia, produtos químicos específicos, têxteis e calçados.
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