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ELEIÇÕES
Congresso em Foco
15/12/2025 15:25
Em conversa com jornalistas nesta segunda-feira (15), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou enxergar com bons olhos a possibilidade do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), escolhido por Jair Bolsonaro como sucessor nas eleições presidenciais de 2026, disputar ao Planalto acompanhado por outros candidatos do campo conservador.
Flávio Bolsonaro entra na disputa acompanhado de outros nomes de seu campo político: o Novo lançou como pré-candidato o governador de Minas Gerais, Romeu Zema; na federação PP-União Brasil, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, busca preservar seu nome. O PSD tem como preferido o governador do Paraná, Ratinho Jr; e o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é preferido no Republicanos e MDB, apesar de não anunciar oficialmente o próprio nome.
Sóstenes Cavalcante considera que o cenário fragmentado entre os nomes de direita pode se provar benéfico enquanto projeto de oposição à reeleição do presidente Lula. "Na vez passada, o Lula fez três candidatos para bater no Bolsonaro. Então acho que pode ser uma estratégia interessante. Se deu certo pro Lula, por que não pode dar certo para ele [Flávio]?", sugeriu.
Por outro lado, o parlamentar considera que ainda não é o momento para a tomada desse tipo de decisão. "Essa é uma decisão que tem que ser tomada com pesquisa na mão. Por exemplo, a direita estiver num bom momento em junho, é melhor fazer do primeiro turno a eleição. Aí você bota a pesquisa e vê qual é a melhor estratégia", ponderou.
Sem retorno
O líder do PL também ressaltou que a bancada não trabalha com a possibilidade de desistência por parte de Flávio. "O Flávio é o nosso candidato. E para mim, só ele e o pai dele podem voltar atrás dessa decisão. Não tem volta mais. Nós já abraçamos isso como uma realidade, como um fato político. E não tem como recuar. Só os dois podem tomar alguma decisão de recuo, se eles quiserem", declarou.
Sóstenes reconhece que "o Tarcísio performa-se melhor do que o Flávio hoje", mas isso não descarta a possibilidade de mudança de cenários nas pesquisas eleitorais em 2026. O deputado acrescentou que o partido não aceitaria uma candidatura do governador Paulista ao Planalto por outro partido que não o PL, tendo em vista a importância da candidatura para puxar votos à sigla. "Nós não podemos abrir mão para o 22", reforçou.
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