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CPI do Crime Organizado

Garotinho acusa Castro e Bacellar de chefiar esquemas criminosos no RJ

Em depoimento à CPI do Crime Organizado, ex-governador cita propinas, fraudes e pagamento de mesadas a deputados no Estado.

Congresso em Foco

16/12/2025 19:02

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Durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, nesta terça-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho acusou o atual chefe do Executivo Estadual, Cláudio Castro (PL), e o ex-presidente Alerj Rodrigo Bacellar de comandarem organizações criminosas no Estado.

"Rodrigo Bacellar e o governador montaram duas organizações criminosas: uma na Assembleia Legislativa e outra no governo", afirmou Garotinho. Segundo ele, no caso do Executivo estadual, a estrutura estaria diretamente associada a desvios em secretarias do governo.

De acordo com o ex-governador, as supostas irregularidades envolveriam fraudes em contratos públicos, concessão de incentivos fiscais e liberação de licenças, que só ocorreriam mediante o pagamento de propinas. "O sujeito quer instalar gás em um posto de gasolina, tem que pagar R$ 500 mil. Se não pagar, não autoriza, não tem licença", declarou.

Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro.

Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro. Carlos Moura/Agência Senado

Garotinho comparou o esquema ao que operava durante a gestão do ex-governador Sérgio Cabral, preso e condenado por integrar um esquema de corrupção que desviou milhões dos cofres estaduais. Segundo ele, embora o volume absoluto de recursos fosse maior à época de Cabral, a proporção dos desvios atuais seria ainda mais grave.

"Eles só não roubam mais do que no governo Cabral porque, naquela época, havia Copa do Mundo, Olimpíada e grandes obras do PAC. Em proporção, é algo impressionante. Se houver uma investigação séria, vai faltar cadeia para autoridade".

No caso da Alerj, Garotinho afirmou que deputados estaduais integrariam o que chamou de "tropa do Bacellar". Questionado pelo relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), sobre a estrutura dos supostos grupos criminosos, o ex-governador apontou Bacellar como líder no Legislativo estadual e Cláudio Castro como chefe da organização no Executivo.

Abaixo deles, segundo Garotinho, estariam parlamentares estaduais e, no governo, um núcleo apelidado de "turma do charuto", formado por secretários e aliados políticos.

Garotinho também declarou que haveria uma lista com 47 deputados estaduais que receberiam pagamentos mensais, informação que, segundo ele, estaria registrada em três celulares apreendidos na residência de Rui Bulhões, chefe de gabinete do presidente afastado da Alerj. Bulhões foi um dos alvos de busca e apreensão na segunda fase da Operação Unha e Carne, deflagrada nesta terça-feira (16).

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