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Primeiro mês de Bolsonaro preso é marcado por cuidados médicos

Após 37 dias preso, ex-presidente enfrenta limitações físicas.

29/12/2025
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O ex-presidente Jair Bolsonaro completou 37 dias sob custódia da Polícia Federal (PF). Condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, ele passou a cumprir a pena na superintendência da PF, em Brasília, no dia 22 de novembro.

Nesta semana, Bolsonaro foi encaminhado ao hospital para a realização de uma cirurgia de hérnia inguinal, Hoje (29), o ex-presidente finalizou o procedimento do bloqueio do nervo frênico esquerdo para tratar crises recorrentes de soluço. Intervenção busca conter os movimentos involuntários do diafragma.

A defesa informou ainda que um novo procedimento pode ser necessário para tratar crises recorrentes de soluços.

Ex-presidente Jair Bolsonaro é visto através do vidro da sede da Polícia Federal.Gabriela Biló/Folhapress

Durante o período em que permaneceu detido na sede da PF, a rotina do ex-presidente foi caracterizada por banhos de sol, sessões de fisioterapia e visitas previamente autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do processo relacionado à trama golpista.

A autorização para a realização diária de fisioterapia foi concedida durante o horário destinado ao banho de sol. Segundo os advogados, o tratamento é indispensável em razão da idade de Bolsonaro e de seu histórico de múltiplas cirurgias abdominais.

No que diz respeito às visitas, Moraes permitiu a visita permanente da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Filhos, parentes e aliados políticos também podem visitá-lo, desde que haja autorização prévia do ministro. O magistrado também estabeleceu regras para o envio de cartas e encomendas, que passam por inspeção antes de serem entregues ao ex-presidente.

Saúde e dificuldades para dormir

Em pedidos apresentados ao STF para viabilizar a cirurgia, a defesa de Bolsonaro relatou que ele possui diversas comorbidades que exigem acompanhamento médico constante. Entre os problemas citados estão hipertensão, refluxo, crises frequentes de soluços, apneia do sono e anemia.

Os advogados também anexaram aos autos um exame voltado à avaliação do sono. O laudo indicou que, durante a noite analisada, Bolsonaro apresentou centenas de episódios de interrupção da respiração, com apneias que duraram de 10 a 25 segundos, além de roncos de intensidade moderada a elevada.

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