Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Investir na pauta ESG é o melhor caminho para as empresas no Brasil

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Investir na pauta ESG é o melhor caminho para as empresas no Brasil

Empresas bem-sucedidas investem em projetos, ações sociais e até mesmo no empoderamento de influenciadores locais como forma de potencializar o desenvolvimento sustentável da organização.

Congresso em Foco

21/6/2022 19:26

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

É crescente a importância para as empresas melhorarem seus indicadores ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês)

É crescente a importância para as empresas melhorarem seus indicadores ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês)
Michelle Novaes * Existe uma frase que reverbera no meio empresarial que diz "use a sua influência de forma positiva". Após os desafios enfrentados nos últimos anos, no Brasil e no mundo, mais do que nunca, há uma importância crescente para as empresas melhorarem seus indicadores ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). Em termos simples, significa investir em práticas de gestão que possam nos levar a uma sociedade mais sustentável, justa e ética. Nessa lógica, o direcionamento das empresas, organizações e entidades públicas não deveria ser norteado apenas para cumprimento das metas de produtividade, à indiferença de seus custos socioambientais. Em vez disso, devem voltar os esforços para os chamados stakeholders (colaboradores, clientes, fornecedores e a comunidade local), grupos que são impactados pelas ações da empresa e esperam mais do que apenas números positivos. Empresas bem-sucedidas investem em projetos, ações sociais e até mesmo no empoderamento de influenciadores locais como forma de potencializar o desenvolvimento sustentável da organização. Significa dizer que estar atento à agenda ESG hoje não é mais uma opção, e, bem desenhada, pode ser uma poderosa estratégia de vantagem. Afinal, a longo prazo, a transparência na governança corporativa, a preocupação ambiental e o grau de responsabilidade social de uma organização são fatores que determinam quão bem ela pode atender às diferentes necessidades do seu público-alvo. No Brasil, onde questões de responsabilidade política das empresas se colocam cada vez mais presentes, o uso dos recursos privados frente a temas sociais e econômicos assume maior protagonismo frente às maiores preocupações da população. Segundo levantamento mensal realizado pelo Instituto Ipsos, empresa de pesquisa e inteligência de mercado, a pobreza e a desigualdade social são as questões que mais afligem a população brasileira hoje (41%). Em seguida, aparecem a saúde (34%), e, logo após, a inflação (33%). Além disso, 79% dos brasileiros concordam que a situação da economia no Brasil merece maior responsabilidade por parte dos investidores. Nesse sentido, para realizar ações efetivas de influência no comportamento ético, por exemplo, é preciso construir uma consistente linha de comunicação com seu público. Os consumidores preferem comprar de empresas que defendem propósitos alinhados aos seus valores de vida e que não ignoram a realidade atual. Métricas consistentes de ESG podem demonstrar como integrar as políticas empresariais já existentes ou se devem ser aperfeiçoadas para favorecer o compartilhamento dos recursos da empresa com toda a comunidade do seu entorno. Será preciso evidenciar que a empresa apresenta uma atuação sustentável no uso das suas matérias-primas, que seus colaboradores e a comunidade se beneficiam de suas ações sociais e que ela não atua em "benefício próprio". Assim, seus stakeholders terão motivos para falar de você, levantar a sua bandeira, como legítimos defensores da sua marca. No presente, o controle do abuso dos indicadores de ESG (o greenwashing, a "lavagem de reputação" da empresa) já é atuação prioritária nos EUA e na Europa. Este movimento não deve tardar a chegar no Brasil. E em um futuro - não muito distante - os indicadores ESG não poderão ser usados como uma narrativa para conquistar o consumidor e vender mais, ou para emitir, com fraude, papéis sem lastro. Não bastará ter um selo ou somente um relatório para acionistas. Ações efetivas precisam sair do papel. Desenvolver e executar uma estratégia ambiental, social e de governança é fundamental. Afinal, o valor e a longevidade de uma empresa hoje estão diretamente ligados a seu propósito e ao impacto positivo das suas ações. É esta a liderança que esperamos na pauta ESG. * Michelle Novaes é tabeliã substituta e CEO do 15° Ofício de Notas no Rio de Janeiro.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

empresas governança ESG Michelle Novaes

Temas

Fórum Opinião País

LEIA MAIS

ENCONTRO DE ALIADOS

Bolsonaro recebe Tarcísio durante prisão domiciliar

SENADO

CAE aprova crédito de US$ 750 milhões para empresas da Amazônia Legal

MÍDIA

Internet reage com memes a prisão de Bolsonaro; confira

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

2

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

3

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

4

Tributação Financeira

Haddad debate nova tributação de fundos e ativos virtuais no Senado

5

Revisão

Haddad diz estar aberto a flexibilizar mudanças no seguro-defeso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES