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Pré-candidatos condenam ataque da Rússia à Ucrânia, enquanto Bolsonaro mantém silêncio

Presidenciáveis ao Palácio do Planalto se manifestaram nas redes sociais e repudiaram as ações da Rússia. Bolsonaro segue sem se pronunciar.

24/2/2022
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Presidenciáveis ao Palácio do Planalto se manifestaram nas redes sociais e repudiaram as ações da Rússia. Bolsonaro segue sem se pronunciar. Foto: Alan Santos / PR
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) matém o silêncio sobre os ataques russos à Ucrânia, iniciado na madrugada desta quinta-feira (24), os presidenciáveis ao Palácio do Planalto se manifestaram nas redes sociais e repudiaram as ações da Rússia. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou a guerra e alfinetou Bolsonaro sobre ter "evitado a 3º guerra mundial" em visita à Rússia. “Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, escreveu Lula. Em entrevista à rádio, Lula ironizou a visita do presidente Jair Bolsonaro à Rússia na semana passada Lula também sugeriu que Bolsonaro fosse à Ucrânia costurar a paz. Enquanto visitava o país russo, o presidente e aliados afirmaram que sua presença apaziguou os ânimos no leste europeu. “Parece piada, o Bolsonaro falou que por causa dele resolveram a questão lá na Rússia, agora tem que mandar ele pra Ucrânia, para ver se ele resolve”, disse Lula em entrevista a rádios de Goiás e do Distrito Federal. Do PDT, o presidenciável Ciro Gomes, comparou o leste europeu com o Brasil. ”No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido”, publicou. O pedetista também fez críticas à gestão de Bolsonaro no país. "O desequilíbrio na ordem internacional pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia, em especial neste Brasil hoje tão vulnerável", disse. O também pré-candidato e governador de São Paulo João Doria (PSDB), foi às redes sociais condenar os ataques contra a Ucrânia. Doria afirmou que "Guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo". Sergio Moro, do Podemos, se manifestou contrário à guerra e defendeu a paz.
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