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Congresso em Foco
29/11/2007 | Atualizado às 11:23
Após reunião com o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, os líderes da base governista na Câmara anunciaram que vão protelar a votação da proposta de Orçamento da União para 2008 até que o Senado aprove a prorrogação da CPMF.
Para o ministro, que participou de jantar ontem com a bancada do PMDB, a votação no Senado será muito apertada. "No Senado qualquer que seja o resultado a diferença será muito pequena", disse José Múcio, acrescentando que os dois lados estão exagerando na contabilidade de votos. "Se somar os votos pró e contra que estão sendo contabilizados, ficam sobrando senadores", destacou.
Apesar de admitir que a Câmara está "sem disfarçatez" contribuindo para apressar a votação no Senado, José Múcio negou que a ordem para não votar o Orçamento tenha partido do Palácio do Planalto. "Não é ordem do governo segurar o Orçamento. É um movimento do Legislativo, de todos os que têm consciência do dano de se acabar com a CPMF", garantiu.
O ministro lembrou que não apenas o Orçamento, mas também projetos como o da regulamentação da emenda 29 estão dependendo da aprovação da PEC 89/2007, que prorroga a cobrança do imposto. "O Brasil com CPMF é uma coisa, e sem CPMF é outra", defendeu.
Obstrução
A paralisia dos trabalhos legislativos já havia sido orientada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anteontem. Segundo ele, sem a garantia dos R$ 40 bilhões que o governo pretende arrecadar com a contribuição no próximo ano, não há como a União assumir compromissos de grande impacto financeiro.
Os deputados da base aliada estão obstruindo as votações no plenário da Câmara. A intenção é impedir o envio das medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta da Casa para o Senado, onde o cenário para a aprovação da CPMF não é dos mais favoráveis para o governo. (Soraia Costa)
Atualizada às 11h24
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