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Ex-aliado do PT, Ciro Nogueira diz que Lula à frente de Bolsonaro em pesquisas é "ilusão de ótica"

Em fala à canal de TV, o ministro Ciro Nogueira disse que as pesquisas mostrariam Lula mais democrata do que ele seria de verdade.

13/1/2022
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Ciro previa empate entre Lula e Bolsonaro nas pesquisas de maio. Foto: Isac Nóbrega/PR
O atual ministro da Casa Civil e ex-aliado do petista Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Nogueira, criticou nesta quinta-feira (13) as últimas pesquisas eleitorais em que Lula aparece à frente de Jair Bolsonaro. Segundo Nogueira, a moderação do discurso do petista, consubstanciada, por exemplo, na formulação de uma possível aliança com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, é "ilusão de ótica". "A pesquisa eleitoral desta semana mostra a disputa entre uma ilusão de ótica e o presidente Bolsonaro. Hoje parece que o Lula está mais próximo à democracia cristã alemã do que à presidente Dilma; ao Macron do que ao José Dirceu; até ao Geraldo Alckmin do que ao João Vaccari. E isso a gente sabe que não é verdade. Na campanha eleitoral, a ilusão de ótica vai deixar de existir e nós vamos ver a realidade. Isso vai facilitar muito a reeleição do presidente Bolsonaro", disse à CNN. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com comercial@congressoemfoco.com.br. As recentes pesquisas sobre o cenário brasileiro em outubro deste ano apontam Lula com uma vantagem de 22% sobre o atual presidente. Assim, os números mostram o candidato do PT com chance de vencer as eleições ainda no primeiro turno. Houve um tempo em que o atual ministro da Casa Civil também aderia ao que hoje chama de “ilusão de ótica”. Ciro Nogueira, em 2018, elegeu-se com a imagem do ex-presidente Lula, apoio ao PT no Piauí, estado ao qual pertence, e com críticas a Bolsonaro. Ele era o candidato a senador na chapa que elegeu o atual governador do Piauí, o petista Wellington Dias. Nogueira entrou no governo em agosto do ano passado para assumir o Ministério da Casa Civil e substituir o general Luiz Eduardo Ramos, hoje na Secretaria-Geral da Presidência da República. > Ajude-nos a fazer um Congresso em Foco melhor pra você
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