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Congresso em Foco
5/12/2007 | Atualizado às 19:36
O arquivamento do processo em que o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é acusado de utilizar arapongas para espionar os senadores goianos Demóstenes Torres (DEM) e Marconi Perillo (PSDB), causou espanto entre os parlamentares do governo e da oposição.
Sem consultar os pares, a decisão foi tomada ontem pelo presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Além dessa ação, Renan também se livrou da representação em que é acusado de ter participado de um esquema de arrecadação ilegal de recursos em ministérios comandados pelo PMDB.
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) comparou Quintanilha ao personagem capitão Nascimento, interpretado pelo ator Wagner Moura no filme Tropa de Elite. “O senador não pode querer ser o capitão Nascimento da tropa de choque do Renan. Não sabemos se as acusações são verdadeiras, mas precisamos esclarecê-las”, afirmou.
Segundo Demóstenes Torres, a decisão do peemedebista deve ser revista. “A tropa cresceu o topete e esse topete precisa ser cortado. Vamos recorrer até a última instância para investigar as acusações”, afirmou. Marconi Perillo considerou o arquivamento precipitado.
De acordo com o senador Renato Casagrande (PSB-ES), integrante da base aliada do governo, uma cópia da decisão de Quintanilha deve ser enviada para o seu gabinete. “Precisamos questionar a forma como foi tomada esta decisão. Pedimos cópias da decisão para avaliar se cabem recursos.” (Erich Decat)
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