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Congresso em Foco
23/3/2021 | Atualizado às 21:24
Bolsonaro fez seu discurso no dia em que o Ministério da Saúde registrou 3.251 mortes pela doença, mais um triste recorde batido neste mês de março. O Brasil chegou hoje a 298.676 mortes e 12,1 milhões de casos, devendo chegar a 300 mil mortes nesta quarta-feira (24). O país registrou também 82.493 novos casos.No centro de São Paulo já começou o #Panelaço
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) March 23, 2021
Vídeo Mayara Arena pic.twitter.com/fCYvlJyaxo
Os números de hoje representam uma morte a cada 26,5 segundos, e é superior a todas as mortes registradas nos atentados de 11 de setembro, quando morreram 2.996 pessoas naquele único dia.
A média móvel de mortes no país já passa de 2.000 por dia, e segue há um mês em constante crescimento. E apenas hoje Bolsonaro deu posse, em uma cerimônia fora da agenda, a Marcelo Queiroga, o quarto ministro da Saúde durante a pandemia.
Veja a íntegra do discurso:
Boa noite,
Estamos no momento de uma nova variante do coronavírus, que infelizmente tem tirado a vida de muitos brasileiros.
Desde o começo, eu disse que tínhamos dois grandes desafios: o vírus e o desemprego. E, em nenhum momento, o governo deixou de tomar medidas importantes tanto para combater o coronavírus como para combater o caos na economia, que poderia gerar desemprego e fome.
Quero destacar que hoje somos o quinto país que mais vacinou no mundo. Temos mais de 14 milhões de vacinados e mais de 32 milhões de doses de vacina distribuídas para todos os estados da Federação, graças às ações que tomamos logo no início da pandemia.
Em julho de 2020, assinamos um acordo com a Universidade Oxford para a produção, na Fiocruz, de 100 milhões de doses da vacina AstraZeneca e liberamos, em agosto, 1 bilhão e 900 milhões de reais.
Em setembro de 2020, assinamos outro acordo com o consórcio Covax Facility para a produção de 42 milhões de doses. O primeiro lote chegou no domingo passado e já foi distribuído para os estados.
Em dezembro, liberamos mais 20 bilhões de reais, o que possibilitou a aquisição da Coronavac, através do acordo com o Instituto Butantan.
Sempre afirmei que adotaríamos qualquer vacina, desde que aprovada pela Anvisa. E assim foi feito.
Hoje, somos produtores de vacina em território nacional. Mais do que isso, fabricaremos o próprio insumo farmacêutico ativo, que é a matéria-prima necessária. Em poucos meses, seremos autossuficientes na produção de vacinas. Não sabemos por quanto tempo teremos que enfrentar essa doença, mas a produção nacional vai garantir que possamos vacinar os brasileiros todos os anos, independentemente das variantes que possam surgir.
Neste mês, intercedi pessoalmente junto à fabricante Pfizer para a antecipação de 100 milhões de doses, que serão entregues até setembro de 2021. E também com a Janssen, garantindo 38 milhões de doses para este ano.
Quero tranquilizar o povo brasileiro e afirmar que as vacinas estão garantidas.
Ao final do ano, teremos alcançado mais de 500 milhões de doses para vacinar toda a população. Muito em breve, retomaremos nossa vida normal.
Solidarizo-me com todos aqueles que tiveram perdas em suas famílias. Que Deus conforte seus corações!
Estamos fazendo e vamos fazer de 2021 o ano da vacinação dos brasileiros.
Somos incansáveis na luta contra o coronavírus. Essa é a missão e vamos cumpri-la.
Deus abençoe o nosso Brasil.
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