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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Daniella Sholl
11/10/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:31
Eduardo Paes (DEM) resolveu se defender daquilo que sabe que será atacado: suspeitas de corrupção. "Uma pessoa não pode ser julgada pelo mal feito dos amigos e colegas de trabalho". "As denúncias não param em pé". Parecia o Fachel no Bom Dia Rio lendo uma nota oficial. "Ouvido, fulano nega as acusações". Programa pra baixo. Nem parecia o velho Dudu da Portela. Acusou o golpe.
Crivella (PRB) viu nas pesquisas qualitativas que o carioca tá insatisfeito com ele e resolveu dizer que ele tá mais insatisfeito ainda com ele mesmo. "Desistir, jamais", é a sua frase. Com a rejeição que tem, só com muita oração a São Bolsonaro.
Benedita da Silva (PT), aos 78 anos, não envelhece, que danada. De Vermelho, PT raiz, lembrou (a parte bonita) da sua longa trajetória de vida. A moça das libras do programa da petista, também de Vermelho, só não chamou mais atenção do que a do candidato Luiz Lima (PSL), que curtiu e dançou animadíssima o sambinha do 17.
Além da família linda, o ex-atleta olímpico Luiz Lima é jovem, magro, bonito e sorri com uns dentes muito brancos. Tem 42 anos, nasceu em Campo Grande e nadou muito antes de parar secretário nacional de esportes, deputado federal e, recentemente, vice-líder do Bolsonaro na Câmara. Vice? Eu ouvi vice, campeão? Mais um pra disputar com Crivella o posto de amigo do rei, nessa eleição.
Com os poucos segundos que tem, Clarissa Garotinho (Pros) apelou pra uma velha frase de efeito de Albert Einstein. "Loucura é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes". Podia pelo menos dar o crédito ao autor, não? O pai dela não é gênio mas é bom frasista : quem não lembra do "partido da boquinha" cunhado por ele para definir o apetite do PT por cargos em seu governo? Uma legítima Garotinho na eleição. Isso que eu chamo de ser diferente.
O vereador Paulo Messina (MDB) disse em seu programa que não tem marqueteiro. Nota-se. E a Glória? "Quem é Glória? De onde vem Glória? Para onde vai Glória? O que quer Glória?" - foram as perguntas que o programa da candidata do PSC fez ao eleitor, sem, no entanto, respondê-las. Fica a dica: Glória era juíza, largou a toga para virar política e era a candidata do ex-governador Wilson Witzel, o Breve, a prefeita da capital. 🤫
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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