Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Relator vai separar novo Bolsa Família em duas PECs
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 16437, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":16437}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Relator vai separar novo Bolsa Família em duas PECs

Congresso em Foco

28/9/2020 | Atualizado 13/10/2020 às 18:31

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O senador Márcio Bittar apresenta o Renda Cidadã [fotografo] Alan Santos [/fotografo].

O senador Márcio Bittar apresenta o Renda Cidadã [fotografo] Alan Santos [/fotografo].
O senador Márcio Bittar (MDB-AC), incumbido pelo governo federal de apresentar o texto de um novo programa social, batizado de Renda Cidadã, disse ao Congresso em Foco que a iniciativa será dividida em duas propostas de emenda à Constituição. "Eu fui orientado por todo mundo, que é tanta coisa que não dá para botar em uma PEC só", disse o senador, que também é relator do orçamento de 2021. "Se não quiser resolver um problema, coloca todos eles na mesma cesta, que não aprova nada. É uma velha tática que aprendi quando fui comunista há muitos anos", afirmou. De acordo com o emedebista, as linhas gerais do que vai ser o novo programa social, que substituirá o Bolsa Família, estarão na PEC Emergencial, inicialmente relatada pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que vai passar para a relatoria de Bittar. Neste mesmo texto estará a possibilidade de redução de até 25% de jornadas e salários no serviço público. As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive. >Novo Bolsa Família será financiado com recursos de precatórios e Fundeb
>Guedes tenta incluir voucher para educação em PEC do Fundeb
  Em outra proposta, a do Pacto Federativo, estarão as medidas de ajuste fiscal para o financiamento do programa. Entre essas medidas estão a vinculação de 5% da ampliação do Fundeb para o Renda Cidadã, o limite de 2% da receita corrente líquida da União para o pagamento de precatórios, o fim do piso mínimo de investimentos em saúde e educação e a desindexação de algumas despesas obrigatórias da União, ou seja, o fim dos reajustes automáticos. Bittar disse que entrega até quarta-feira (30) o parecer sobre a PEC Emergencial, com as diretrizes do Renda Cidadã. O relatório do Pacto Federativo, de acordo com ele, será entregue nesta semana ou até a próxima semana. O senador, que também é  relator do orçamento de 2021, disse que não há definição sobre o valor do benefício do novo programa social. O emedebista acredita na possibilidade do Congresso alterar o texto e que, só depois da definição de um texto de consenso no Congresso, poderá ser apontado valores. Bittar afirmou que, pela versão do relatório dele, o valor do auxílio social seria algo entre R$ 270 e R$ 300. "É precipitação falar do valor agora porque vou apresentar o relatório nesta semana. O Executivo tem um comprometimento de usar no máximo 2% das receitas correntes líquidas com precatório, mas tem que levar em conta que o Congresso é soberano, ele pode aumentar isso, afinal de contas precatório é uma coisa correta, são pessoas que têm dívidas a receber da União, transitado em julgado. Se você tiver a certeza que vai ser aprovado os 2%, o governo podia fazer uma conta e dizer que dá para pagar até R$ 300, R$ 270, mas o governo não tem certeza, nem eu tenho, ninguém pode ter", declarou. E completou: "o que é certo é que vai ser um valor maior do que é hoje o Bolsa Família e vai ser mais moderno". Para o senador, seria algo natural a vinculação do Fundeb com o novo programa social."Uma ideia que eu acho óbvia é você vincular em até 5%, que é dinheiro novo, vai ser paulatino [em seis anos], acho óbvio, mas mesmo assim pode ter resistência de corporação." Ele comentou a aprovação da PEC que tornou o Fundeb permanente e aumenta em seis anos a participação da União no fundo, que vai passar dos atuais 10% para 23%. "Se está melhorando em 130% no Fundeb, que não prestou conta, e mesmo assim o Congresso aprovou um aumento de 130%, fora do teto, isso ninguém reclamou, fora do teto, ninguém reclamou porque as corporações estavam todas atendidas. E você querer vincular em até 5% do dinheiro novo, do mais que nós temos, a ajudar as famílias mais pobres a manter o filho na escola, é óbvio, mas mesmo assim tem resistência", disse. "Eu não tenho dúvida que vai ser aprovado, agora pode ser aprovado menor. Se o governo tivesse hoje certeza que aprova como vou apresentar, ele tinha condições de dizer o valor, mas não tem ainda. Agora, com certeza que vai ser maior que o Bolsa Família". Márcio Bittar também comentou sobre resistências ao fim dos patamares mínimos de investimento em saúde e educação. Ele considera desnecessária a medida de valor mínimo e afirmou que não dá para apontar a mesma regra de vinculação de despesas para estados e municípios porque há realidades regionais diferentes. O congressista também disse que investimentos altos em saúde e educação não se traduzem em melhores serviços. Um dos insatisfeitos com o fim do piso de investimentos para essas áreas é o senador Eduardo Braga (MDB-AM), que lidera o partido de Bittar. "Ele é contra, tive até uma discussão com ele mais acirrada, na presença do ministro da Economia e não deu nenhum argumento que me convencesse. Vou apresentar com a desvinculação", disse o acreano. O emedebista defendeu que haja incentivos para que os beneficiários do novo programa social comecem a trabalhar com carteira assinada e deixem de receber o auxílio paulatinamente enquanto isso acontece. De acordo com ele, um dos defeitos do Bolsa Família é que a pessoa tem medo de ser empregada, perder o benefício e depois perder o emprego e ficar no final da fila para receber o programa social. Pelo Renda Cidadã, o beneficiário não perde totalmente o auxílio quando é empregado, a ideia é que isso aconteça aos poucos.  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Jair Bolsonaro precatórios Márcio Bittar Bolsa Família Fundeb Paulo Guedes orçamento 2021 Renda Cidadã

Temas

Economia Governo Congresso

LEIA MAIS

Congresso

Fórum do Brics: Senado não tem sessões e deixa CPI e PEC para depois

Congresso

Câmara tem pauta esvaziada em razão do fórum parlamentar do Brics

Apostas online

Com prazo curto na CPI das Bets, Soraya se preocupa com esvaziamento

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Câmara

Nikolas diz que notícias sobre prisão de primo tentam desgastar imagem

2

PEC DO FIM DA REELEIÇÃO

Senado deve aumentar o mandato de senador de 8 para 10 anos

3

PSB

João Campos é eleito presidente do PSB; veja reações nas redes

4

Câmara dos Deputados

Saiba o que muda com projeto que propõe toxicológico na primeira CNH

5

Apostas online

Com prazo curto na CPI das Bets, Soraya se preocupa com esvaziamento

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES