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Novo líder do governo defende Aras em briga com a Lava Jato

Congresso em Foco

13/8/2020 | Atualizado às 23:08

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Fala de Ricardo Barros sobre reajuste provocou repúdio do Sindifisco, que segue em greve [fotografo] Marcelo Camargo / Agência Brasil [/fotografo]

Fala de Ricardo Barros sobre reajuste provocou repúdio do Sindifisco, que segue em greve [fotografo] Marcelo Camargo / Agência Brasil [/fotografo]
O deputado Ricardo Barros (PP-PR), que vai substituir Major Vitor Hugo (PSL-GO) na liderança do governo na Câmara, comentou a queda de braço entre o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o procuradores ligados à Operação Lava Jato. Ele defendeu o chefe da PGR e disse que a operação precisa encaminhar relatórios das investigações para a Procuradoria. O deputado negou que a operação tenha perdido a força nos últimos meses. "Não, a operação Lava Jato tem seus méritos no combate à corrupção que são inegáveis, mas podia ter feito tudo dentro da lei. O que o procurador-geral da República quer é acesso aos dados da operação para ver o que foi feito. Acho inadequado a operação recusar transparência para a sociedade sendo que ela exige transparência de todos que ela investiga", afirmou em entrevista ao Congresso em Foco. As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive. O novo líder é do Centrão, bloco informal de centro e direita que tem se aproximado do governo em troca de cargos. Ao comentar sobre o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, Barros o classificou como "pré-candidato", mas disse que a entrada nele na política não representa risco para o governo. "Ele é um pré-candidato, ele nega que é pré-candidato, mas é um nome que está para ser avaliado. Não vejo nenhum risco." > Marinho minimiza atrito com Guedes: "Estamos juntos na defesa do teto e no investimento" > PGR sobe o tom e diz que Lava Jato não é órgão autônomo e distinto do MP Barros defende uma distância do governo na eleição para o próximo presidente da Câmara."O governo não deve se intrometer na eleição da presidência da Câmara porque é uma decisão de um poder independente e a Câmara quer um presidente independente. Acredito que esse caminho não é um caminho que deve ser tomado, na minha opinião pessoal sobre isso", declarou. O líder do PP, deputado Arthur Lira (AL), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) têm travado um embate. O deputado do PP de Alagoas quer ser presidente da Câmara e tem buscado apoio do governo para isso. Lira tem feito uma ponte entre governo e Congresso para nomeação de cargos. Já o presidente da Câmara quer um deputado independente do Planalto e de seu círculo próximo como sucessor, entre os nomes avaliados estão Baleia Rossi (MDB-SP) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Barros, que já foi líder do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ministro da saúde de Michel Temer (MDB), vice-líder do governo e relator do orçamento no governo de Dilma Rousseff (PT), negou que trabalhar na articulação de Jair Bolsonaro seja mais difícil. "Não, a formação de maioria é sempre trabalhosa. Evidentemente que é preciso compreender o funcionamento do processo político. A partir do momento que o presidente Bolsonaro iniciou o relacionamento com os partidos este ano, desde o início do ano, não com as frentes parlamentares, obviamente que ele obteve bom resultado de articulação", declarou. Ricardo Barros é avaliado há mais de um mês para substituir Vitor Hugo  como líder do governo, com a chancela do presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI). Havia resistência dentro do próprio PP, sobretudo do líder, deputado Arthur Lira, de quem Barros é rival político. Os dois representam grupos regionais diferentes da sigla. >"Nada a ver com eleição", diz Maia sobre saída do DEM e do MDB do Centrão
Leia a seguir a entrevista completa:
Congresso em Foco: essa aproximação de Bolsonaro com os partidos deve melhorar a relação do governo com o Congresso? Ricardo Barros: acredito que sim, que a gente tenha uma articulação mais elaborada no sentido de buscarmos avanços que a gente precisa ter e entendimento para aprovarmos as reformas que o Brasil precisa. O senhor participou de outros governos, acha que este vai ser mais difícil? Não, a formação de maioria é sempre trabalhosa. Evidentemente que é preciso compreender o funcionamento do processo político. A partir do momento que o presidente Bolsonaro iniciou o relacionamento com os partidos este ano, desde o início do ano, não com as frentes parlamentares, obviamente que ele obteve bom resultado de articulação. O Congresso começou uma série de sessões para votar vetos presidenciais. Alguns foram votados ontem, mas ainda faltam outros que geram mais resistência como os do saneamento e da desoneração. Acredita que vai haver acordo? Eu acredito que vamos fazer um acordo, obviamente o governo vai ceder em alguns vetos, mas vai levar alguns tantos como já aconteceu na sessão de quarta-feira passada. Na próxima semana vamos pautar pacote anticrime e depois vamos pautar a prorrogação da desoneração da folha. O ex-ministro Sergio Moro tem aumentado a participação em eventos. Vê ele como um risco para a reeleição de Bolsonaro? Ele é um pré-candidato, ele nega que é pré-candidato, mas é um nome que está para ser avaliado. Não vejo nenhum risco, a população escolhe seus representantes, não há nenhum risco nisso. Acha que a Lava Jato perdeu força neste ano? Há um embate entre o procurador Aras e procuradores da força-tarefa da operação. Não, a operação Lava Jato tem seus méritos no combate à corrupção que são inegáveis, mas podia ter feito tudo dentro da lei. O que o procurador-geral da República quer é acesso aos dados da operação para ver o que foi feito. Acho inadequado a operação recusar transparência para a sociedade sendo que ela exige transparência de todos que ela investiga. O governo tem apontado preferência para um nome para presidência da Câmara? O governo não deve se intrometer na eleição da presidência da Câmara porque é uma decisão de um poder independente e a Câmara quer um presidente independente. Acredito que esse caminho não é um caminho que deve ser tomado, na minha opinião pessoal sobre isso. O senhor sabe a preferência do presidente Bolsonaro? Não sei do presidente Bolsonaro, não conversei com ele sobre isso, sobre esse tema não posso dar opinião. O senhor apoia um nome para presidir a Câmara? Não sei ainda, temos que aguardar para saber quem são os candidatos.      
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