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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Jean Paul Prates
24/7/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:03
O texto aprovado também desmente um dos principais argumentos dos adversários do Fundeb, ao proibir que os recursos de manutenção e desenvolvimento do ensino sejam empregados no pagamento de aposentadorias e pensões, que serão custeadas por fonte própria.
Além disso, a PEC 15/2015 assegura que os novos recursos do Fundeb, oriundos da complementação da União, sejam usados no custeio de creches e pré-escolas.
Com indignação, mas sem surpresa, acompanhei as manobras do governo Bolsonaro para tentar impedir a aprovação do Novo Fundeb - que ele agora tenta inscrever entre suas "realizações". Mas são coisas de um governo cada vez mais isolado, que, na Câmara, conseguiu arrebanhar apenas sete votos em sua cruzada anticivilização e antieducação.
"Contra as ideias de força, a força das ideias", diria Florestan Fernandes, que teria completado 100 anos na manhã em que o Brasil acordou comemorando a aprovação do Novo Fundeb. A feliz coincidência acabou sendo uma homenagem à memória do grande sociólogo e professor.
Não consigo imaginar maneira mais bonita de celebrar Florestan, o menino engraxate que fez da Educação sua grande companheira. Que fez dos livros os grandes aliados e que tão bem dissecou as mazelas do Brasil.
Florestan Fernandes foi um defensor incansável da Educação pública, gratuita, laica e de qualidade. Foi um gigante do qual o Brasil tem muito que se orgulhar. Tenho certeza de que hoje ele está sorrindo em algum lugar do universo.
Fico muito feliz de integrar um Parlamento que, mesmo nesse momento conturbado da História Nacional, se empenha em aprovar matérias essenciais à nossa caminhada civilizatória. O trabalho pelo Novo Fundeb e pela educação agora está com o Senado. Nós saberemos cumprir nossa parte desse compromisso com o país.
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