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Foto publicada por Eduardo Bolsonaro com parte do grupo 300 do Brasil [fotografo] Reprodução / Twitter Eduardo Bolsonaro [/fotografo]
No sábado (13), um pequeno grupo de radicais alinhados ao Bolsonarismo tentou invadir o Congresso Nacional, atirou fogos de artifício no Supremo Tribunal Federal (STF), burlou os bloqueios da Esplanada dos Ministérios e tentou nvadir uma delegacia da Polícia Civil, em Brasília. Essas pessoas fazem parte de um grupo intitulado de 300 do Brasil, que, apesar do nome, costuma reunir entre 20 a 30 pessoas.
Entre eles é comum ver a bandeira do Pravyi Sektor, que em uma tradução livre significa Setor Direito, organização paramilitar da extrema direita ucraniana. Os 300 também chegaram a fazer uma marcha com tochas nas mãos e máscaras brancas, numa estética semelhante as dos supremacistas brancos dos Estados Unidos.
Apesar da adoção da simbologia de movimentos fascistas e da defesa intransigente do governo, o grupo repudia as duas características e negam a ligação político-partidária com membros do Executivo. Os 300 do Brasil tentam vender a ideia de serem um movimento autônomo, criado e movido pela sociedade civil para defender o governo de Jair Bolsonaro. Membros do grupo, entretanto, transitam com facilidade pelo bolsonarismo e são figuras atuantes na tentativa de criação do partido Aliança pelo Brasil.
Sara Winter
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