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Após demitir Mandetta, Bolsonaro ataca Maia. "Quer desviar foco", responde deputado

16/4/2020
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[fotografo] Marcos Corrêa/PR [/fotografo]
Em entrevista para a CNN Brasil, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, tem que respeitá-lo. "O Maia tem de me respeitar como chefe do Executivo", disse. "Eu lamento a posição do Rodrigo Maia nessas questões. Lamento muito a posição dele, que resolveu assumir o papel do Executivo", respondeu Bolsonaro. "O Brasil não merece a atuação dele na Câmara. Péssima sua atuação", disse Bolsonaro que completou afirmando que não está rompendo com o legislativo. "Parece que estão querendo me tirar do governo. Parece que é isso daí, quero crer que esteja equivocado, mas os números fazem parecer isso aí. O ministro [da Economia] Paulo Guedes não tem mais contato com o Rodrigo Maia, ele é o dono da pauta", acrescentou. Bolsonaro disse ainda que o objetivo de Maia não é resolver a crise causada pela pandemia de covid-19 no Brasil. "Ele quer atacar o governo federal, enfiando a faca no governo federal para resolver os problemas de outro lado." > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país   Rodrigo Maia respondeu Bolsonaro, e também para a CNN disse que o presidente não vai receber ataques. "Ele pode jogar pedras, o Congresso Nacional vai jogar flores". Maia afirmou que Bolsonaro está tentando criar um atrito político para fazer a famosa cortina de fumaça. "O presidente ataca como um velho truque da política. Quando você tem uma notícia ruim como foi a demissão do Mandetta, você cria outro fato", afirmou. Rodrigo Maia relembrou que o presidente, que agora ataca o Congresso, atuou por lá durante 28 anos. "O que tem que prevalecer é o diálogo. O presidente ficou aqui na Câmara por 28 anos e eu espero que ele tenha aprendido isso", declarou. "Na Câmara dos deputados, não queremos enfrentar o presidente, queremos sentar à mesa e dialogar", disse Maia. "Presidente, conte com a Câmara dos Deputados. Dialogue com os técnicos", concluiu.
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