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Havan suspende contrato de 11 mil funcionários

14/4/2020
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Compartilhamento de notícias falsas é quase uma regra do grupo de empresários reunidos virtualmente e que encampam a bandeira do bolsonarismo. Foto: Divulgação.
O grupo Havan, que pertence ao empresário Luciano Hang, um dos principais apoiadores de Jair Bolsonaro, suspendeu o contrato de trabalho de 11 mil funcionários. Isso equivale a metade dos empregados da empresa, que conta com 22 mil colaboradores. Em nota, a empresa afirmou que "foi uma das primeiras empresas a utilizar a Medida Provisória (MP) 936/2020 que permite a suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias". > Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país “Estamos fazendo tudo que é possível para manter os empregos. É primordial que as empresas trabalhem nesse sentindo. Somente assim, conseguiremos atravessar esse período de dificuldades, mantendo os empregos e a renda dos colaboradores”, declarou o proprietário da Havan. Durante a suspensão do contrato, a empresa paga 30% do salário do funcionário afastado e o governo complementa o restante com 70% do seguro-desemprego. Pela MP, o valor do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda tem "como base de cálculo o valor mensal do seguro-desemprego a que o empregado teria direito" caso tivesse sido demitido sem justa causa. Ao aderir aos benefícios da MP, a empresa garante aos funcionários quatro meses de estabilidade, sendo dois da suspensão e mais dois após o vencimento do benefício. Na nota à imprensa, o empresário ainda rebateu acusações de que teria demitido duas mil pessoas. "É mentira. Isso é obra dos sites de esquerda que estão articulados para desestabilizar o Brasil", afirmou. > Câmara aprova pacote de socorro a estados; governo é contrário  
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