Publicidade
Expandir publicidade
A relatora e o presidente da CPMI das Fake News, Lídice da Mata e Angelo Coronel, respectivamente [fotografo]Roque de Sá/Agência Senado[/fotografo]
Conforme antecipado pelo Congresso em Foco, os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News foram prorrogados até o final de outubro. A comissão está parada desde 17 de março, quando teve reuniões canceladas em virtude das limitações de acesso ao Congresso Nacional devido à pandemia do novo coronavírus.
O novo prazo começa a ser contado no dia 14 de abril, um dia após a data prevista para encerramento dos trabalhos. O requerimento de prorrogação contou com assinatura de 209 deputados e 34 senadores, mais que o mínimo necessário – 171 deputados e 27 senadores.
> Câmara aprova orçamento paralelo para coronavírus
A deputada Natália Bonavides (PT-RN) afirmou ao Congresso em Foco que as investigações ainda estão em andamento, com requerimentos de quebra de sigilo pendentes de apreciação.
Bonavides disse que a oposição espera reunir materiais que comprovem “a existência dessa organização criminosa e nos revelem seu seu modo de operar”. Segundo ela, a ideia é que, com esses documentos em mãos, as instituições competentes ajam para responsabilizar os participantes da rede de proliferação de notícias falsas e difamação.
O colegiado foi criado em agosto de 2019 com o objetivo de investigar os ataques cibernéticos contra a democracia e a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições em 2018.
Em que pese o empecilho da presença física, relatora, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), defendeu a prorrogação dos trabalhos. “Mesmo com o dever de continuarmos em isolamento social, os trabalhos de investigação dos responsáveis por fake news não podem parar”, afirmou ela.
O presidente do colegiado, senador Angelo Coronel (PSD-BA), sinalizou que deverão ser feitas votações à distância, com reuniões virtuais, a exemplo do que já vem ocorrendo nos Plenários da Câmara e do Senado.