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Estudantes e professores fizeram manifestação contra o contingenciamento despesas na educação em 15 de maio[fotografo]Marcelo Camargo/ABr[/fotografo]
Diante do avanço da Covid-19, os movimentos sociais decidiram pelo adiamento dos atos de rua marcados para o dia 18 de março e convocaram os manifestantes para protestos virtuais.
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Segundo as entidades estudantis – União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) –, esse é um momento de responsabilidade com a saúde do povo brasileiro, no qual se deve evitar o fomento de grandes aglomerações, conforme orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
“Essa lamentável situação de saúde pública só deixou mais evidente a necessidade de mais investimentos e respeito pelas nossas instituições públicas de ensino e saúde”, dizem as entidades estudantis em nota conjunta.No lugar dos atos presenciais, o grupo vai usar as redes sociais para expressar sua indignação com o que tem acontecido no Brasil no que diz respeito ao desmonte dos serviços públicos. As entidades também defendem que sejam mantidas as greves e paralisações.
Associações de servidores públicos que pretendiam fazer manifestação contra a reforma administrativa também decidiram não sair às ruas. Na mesma linha, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) também suspendeu o ato que ocorreria na próxima quarta (18) e convocou a categoria para uma manifestação virtual nas redes sociais, com as tags #SouJornalista e #ExijoRespeito.