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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Marina Barbosa
15/1/2020 9:50
![Os deputados Alessandro Molon e Danilo Cabral, do PSB [fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo] Os deputados Alessandro Molon e Danilo Cabral, do PSB [fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2020/01/BeFunky-collage-1.jpg) 
 
 Líder do PSB, Tadeu Alencar. Foto: Agência Câmara[/caption]
O atual líder ainda diz que é "preciso levar em conta as pessoas que foram determinantes em fortalecer o projeto do partido". Porém, nega o apoio a Molon. "A postulação de Danilo é legítima. E ele é um bom quadro", desconversou Alencar, dizendo que, caso se concretize, a eleição de Molon deve passar pelo compromisso de que Danilo Cabral assuma a liderança do partido mais à frente. "E Molon não faz restrição ao nome de Danilo", garantiu
Danilo Cabral, por sua vez, não deve aceitar esse acordo tão fácil. Ele argumenta que o PSB costuma seguir um critério de rotatividade na escolha de suas lideranças para garantir que toda a bancada tenha a oportunidade de assumir cargos relevantes durante a legislatura.
"Tenho um respeito enorme e um carinho pessoal por Molon. Ele tem projeção nacional e foi avaliado como um dos melhores parlamentares no Prêmio Congresso em Foco. A questão é que, culturalmente, o partido segue um rodízio na escolha de seus líderes. E tanto Tadeu quanto Molon tiveram a oportunidade de ocupar uma posição de liderança em 2019. Então, dentro desse critério, o natural é que passe para outro. E nossa indicação é fruto de uma deliberação lá de trás", pondera Cabral.
Ele ainda revela que, nos últimos meses, conseguiu ampliar o número de assinaturas que apoiam sua liderança. Os aliados de Molon, por sua vez, garantem ter maioria para bancar essa candidatura. "Espero não precisar fazer uso dessa lista. A lista existe porque é um instrumento regimental, mas nós queremos buscar um entendimento. Agora... Se não chegarmos a um entendimento, vou usar isso em respeito aos parlamentares que assinaram minha lista", diz Cabral.
 Líder do PSB, Tadeu Alencar. Foto: Agência Câmara[/caption]
O atual líder ainda diz que é "preciso levar em conta as pessoas que foram determinantes em fortalecer o projeto do partido". Porém, nega o apoio a Molon. "A postulação de Danilo é legítima. E ele é um bom quadro", desconversou Alencar, dizendo que, caso se concretize, a eleição de Molon deve passar pelo compromisso de que Danilo Cabral assuma a liderança do partido mais à frente. "E Molon não faz restrição ao nome de Danilo", garantiu
Danilo Cabral, por sua vez, não deve aceitar esse acordo tão fácil. Ele argumenta que o PSB costuma seguir um critério de rotatividade na escolha de suas lideranças para garantir que toda a bancada tenha a oportunidade de assumir cargos relevantes durante a legislatura.
"Tenho um respeito enorme e um carinho pessoal por Molon. Ele tem projeção nacional e foi avaliado como um dos melhores parlamentares no Prêmio Congresso em Foco. A questão é que, culturalmente, o partido segue um rodízio na escolha de seus líderes. E tanto Tadeu quanto Molon tiveram a oportunidade de ocupar uma posição de liderança em 2019. Então, dentro desse critério, o natural é que passe para outro. E nossa indicação é fruto de uma deliberação lá de trás", pondera Cabral.
Ele ainda revela que, nos últimos meses, conseguiu ampliar o número de assinaturas que apoiam sua liderança. Os aliados de Molon, por sua vez, garantem ter maioria para bancar essa candidatura. "Espero não precisar fazer uso dessa lista. A lista existe porque é um instrumento regimental, mas nós queremos buscar um entendimento. Agora... Se não chegarmos a um entendimento, vou usar isso em respeito aos parlamentares que assinaram minha lista", diz Cabral.
 Tentativa de acordo
Tadeu Alencar trabalha, por sua vez, para evitar essa briga de listas. O receio é de que uma possível eleição deixe o partido, que tem uma das dez maiores bancadas da Câmara, desunido em 2020, como já aconteceu em 2019, quando 11 deputados do PSB contrariaram a orientação da legenda para votar a favor da reforma da Previdência. "Foi um momento delicado. Então, temos que ter cuidado para não acentuar divergências", admitiu o atual líder.
"Os dois apresentam um apoio significativo. Quem ganhar ganharia por pouco. Por isso, acho que o entendimento é o melhor caminho", acrescenta Alencar, que acredita ser possível criar um entendimento até o fim do recesso parlamentar. "Há uma divisão em relação aos nomes, mas não uma divisão de pensamentos. Os dois nomes têm bons atributos e um trabalho parecido. E as votações de ambos espelham uma convergência em torno de uma visão de mundo muito razoável", alegou.
Apesar da disposição para enfrentar Molon, Cabral concorda que é preciso garantir a unidade e ressalta que essa disputa não diz respeito à orientação do PSB, que segue comprometido a fazer oposição ao governo de Jair Bolsonaro em 2020. "Um dos desafios do partido, que faz oposição com responsabilidade, é reconstruir a unidade da sua bancada que ficou fissurada por conta da Previdência. É importante recompor essa unidade. Por isso, apostamos em um entendimento", disse.
> Os partidos que mais apoiam o governo no Câmara
> Partidos perdem mais de 1,1 milhão de filiados em um ano
 
Tentativa de acordo
Tadeu Alencar trabalha, por sua vez, para evitar essa briga de listas. O receio é de que uma possível eleição deixe o partido, que tem uma das dez maiores bancadas da Câmara, desunido em 2020, como já aconteceu em 2019, quando 11 deputados do PSB contrariaram a orientação da legenda para votar a favor da reforma da Previdência. "Foi um momento delicado. Então, temos que ter cuidado para não acentuar divergências", admitiu o atual líder.
"Os dois apresentam um apoio significativo. Quem ganhar ganharia por pouco. Por isso, acho que o entendimento é o melhor caminho", acrescenta Alencar, que acredita ser possível criar um entendimento até o fim do recesso parlamentar. "Há uma divisão em relação aos nomes, mas não uma divisão de pensamentos. Os dois nomes têm bons atributos e um trabalho parecido. E as votações de ambos espelham uma convergência em torno de uma visão de mundo muito razoável", alegou.
Apesar da disposição para enfrentar Molon, Cabral concorda que é preciso garantir a unidade e ressalta que essa disputa não diz respeito à orientação do PSB, que segue comprometido a fazer oposição ao governo de Jair Bolsonaro em 2020. "Um dos desafios do partido, que faz oposição com responsabilidade, é reconstruir a unidade da sua bancada que ficou fissurada por conta da Previdência. É importante recompor essa unidade. Por isso, apostamos em um entendimento", disse.
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