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General Tomas Paiva afirmou que deseja fortalecer a imagem do Exército como uma "instituição de Estado, apolítica e apartidária". Foto: Comando Militar do Sudeste
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, divulgou as diretrizes da sua gestão. No documento de 40 páginas, o comandante afirmou que deseja fortalecer a imagem do Exército como uma “instituição de Estado, apolítica e apartidária”.
“Os quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar, cujas particularidades tornam os direitos e os deveres do cidadão fardado diferentes dos demais segmentos da sociedade”, escreveu o general.
O comandante destacou que o Exército se pauta pelo respeito à Constituição, afirmando que os integrantes da Força “trabalharão para que o Exército Brasileiro continue a cumprir suas missões previstas na Carta Magna, alinhado aos anseios da sociedade e aos valores e tradições nacionais”.
As diretrizes também apontam as mudanças climáticas como um dos desafios e que o “Exército continuará trabalhando para o aperfeiçoamento da gestão ambiental e para o desenvolvimento e a difusão de tecnologias que permitam estabelecer um modelo de aproveitamento sustentável das riquezas disponíveis, sobretudo na região amazônica, garantindo maior integração e proteção àquela área”.
A divulgação das diretrizes é praxe no início das gestões dos comandantes para apontar as prioridades, objetivos e premissas que orientarão a sua gestão. Paiva foi escolhido pelo presidente Lula (PT) no dia 21 de janeiro, substituindo o general Júlio Cesar de Arruda. Arruda foi substituído após os atos golpistas de 8 de janeiro, realizados por bolsonaristas que se organizavam na frente dos quartéis do Exército.
Confira a íntegra das diretrizes: