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Em entrevista, senador reafirma compromisso de convocar audiência pública sobre ataques à imprensa na Comissão de Direitos Humanos. [fotografo] Waldemir Barreto/Agência Senado [/fotografo]
A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou nesta quarta-feira (1) um requerimento que garante a ida de parlamentares às cidades de Aracajú e de Umbaúba, em Sergipe, para acompanhar as investigações sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos. O documento foi apresentado pelo presidente do colegiado, Humberto Costa (PT-PE).
Na última semana, Genivaldo, de 38 anos, foi abordado por policiais em Umbaúba (SE) porque pilotava uma moto sem capacete e colocado no porta-malas de uma viatura. Na sequência, os policiais o prenderam no porta-malas de uma viatura, colocaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo com ele. O laudo do Instituto Médico Legal (IML), apontou a morte por asfixia e insuficiência respiratória.
Em requerimento, o presidente da CDH afirma que o flagrante mostrou um atentado contra o direito à vida e desleixo com os princípios básicos da abordagem policial: legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência.
“As imagens da crueldade cometida por aqueles agentes nos mostram que as ações por eles adotadas em nada correspondem com os dispositivos legais que regulam o uso da força pelos agentes de segurança pública; aquelas imagens absurdas nos mostram uma abordagem carregada de crueldade, que nos leva a um passado sombrio”, afirma Humberto Costa.
A ida dos parlamentares ao estado de Sergipe está programada para os dias 13 e 14 de junho. Humberto Costa afirmou que vai convidar senadores de Sergipe para acompanharem a diligência.
O roteiro dos parlamentares prevê, para o dia 13, a ida dos senadores às sedes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil e da Polícia Rodoviária Federal de Sergipe para acompanhar as investigações da morte de Genivaldo
No dia seguinte, os senadores que participam da ação vão até Umbaúba para encontrar familiares de Genivaldo.