Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. FHC: governo e oposição devem deixar de "picuinhas"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

FHC: governo e oposição devem deixar de "picuinhas"

Congresso em Foco

13/12/2007 | Atualizado 14/12/2007 às 8:16

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Em nota divulgada hoje (13), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) avaliou que a rejeição da prorrogação da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) pelos senadores “foi importante para repor em termos mais adequados a relação entre o Executivo e o Legislativo”. Segundo ele, a votação de ontem revela que a oposição “não fecha os olhos ao interesse nacional”.

No entanto, o tucano ressalta que, passada a discussão em torno do tributo, governo e oposição devem deixar de lado as “picuinhas” para “aliviar a carga tributária e melhorar a qualidade do nosso sistema tributário”; além de “assegurar recursos para a saúde e as demais áreas sociais, não apenas no nível federal, mas, sobretudo, no nível estadual”.

O ex-presidente também avalia que “a cidadania cansou de pagar tributos”, principalmente “em um momento em que a conjuntura econômica e a situação das finanças públicas permitem avançar na discussão racional da receita e do gasto dos governos.” (Rodolfo Torres)

Confira a íntegra da nota de FHC

NOTA À IMPRENSA

A decisão do Senado Nacional sobre a CPMF foi importante para repor em termos mais adequados a relação entre o Executivo e o Legislativo, bem como para mostrar que, em qualquer democracia digna deste nome, a oposição, ao votar contra uma proposta do governo, não fecha os olhos ao interesse nacional. A oposição deixou isso claro ao ajudar na aprovação da DRU e manifestar disposição para retomar as negociações com o governo no futuro imediato.

Era evidente, há tempos, que a cidadania cansou de pagar tributos, ainda mais agora, em um momento em que a conjuntura econômica e a situação das finanças públicas permitem avançar na discussão racional da receita e do gasto dos governos. E quanto mais avançarmos nessa direção, maior poderá ser a queda das taxas de juros, ainda muito elevadas. O governo parece não ter compreendido esse fato.

Olhando para frente, o mais importante a salientar é que chegou a hora de colocar, na ordem do dia, a reforma tributária (e fiscal, porque não se pode discutir a receita sem debater o gasto). É o momento de governo e oposição, pensando no Brasil, deixarem de lado as picuinhas e se concentrarem na análise e deliberação do que é necessário fazer para, ao mesmo tempo, ainda que com gradualismo na implementação, conciliar os dois lados de uma só e mesma equação: de uma parte, aliviar a carga tributária e melhorar a qualidade do nosso sistema tributário, para aumentar a capacidade de crescimento do país; de outra, assegurar recursos para a saúde e as demais áreas sociais, não apenas no nível federal, mas, sobretudo, no nível estadual, como demandam, com razão, os governadores.

Fernando Henrique Cardoso

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Múcio lamenta "politização" em torno da CPMF

"Magoado", Simon nega que negociou voto pela CPMF

Orçamento fica para meados de fevereiro

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Auxílio

PIS e Pasep serão pagos a partir de fevereiro de 2026; veja calendário

2

Câmara dos Deputados

Fim da escala 6x1 será votada no início de 2026, prevê Hugo Motta

3

VÍDEO

Prefeito de Marabá acusa Lula de perseguição a Zezé di Camargo

4

Dinheiro apreendido pela PF era de venda de imóvel, diz Sóstenes

5

Recesso parlamentar

Girão pede suspensão do recesso para investigar INSS e Banco Master

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES