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Pastores lobistas se encontraram quatro vezes com Bolsonaro

Gilmar Santos e Arilton Moura são suspeitos de fazer lobby no MEC, indicando a distribuição de recursos da pasta a prefeitos aliados.

Congresso em Foco

23/3/2022 | Atualizado às 14:12

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Das nove denúncias vindas da CPI da covid-19 contra Jair Bolsonaro, a PGR solicitou o arquivamento de cinco, incluindo crime de epidemia. Foto: Arquivo/Agência Brasil

Das nove denúncias vindas da CPI da covid-19 contra Jair Bolsonaro, a PGR solicitou o arquivamento de cinco, incluindo crime de epidemia. Foto: Arquivo/Agência Brasil
Os pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura estiveram pelo menos quatro vezes com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles são suspeitos de fazer lobby no Ministério da Educação, indicando a distribuição de recursos da pasta a prefeitos aliados. Segundo o jornal O Globo, foram três encontros com Bolsonaro no Palácio do Planalto e o outro em evento do MEC, com o ministro Milton Ribeiro. Em áudio divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo, Milton afirma que há um "pedido especial" de Bolsonaro para atender às demandas de Arilton e Gilmar. O Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto. O vice-presidente Hamilton Mourão também se encontrou duas vezes com os pastores. Eles também tinham acesso a outros ministros, como Ciro Nogueira (Casa Civil) e Onyx Lorenzoni (hoje, no Ministério do Trabalho e Previdência, mas na época da reunião, titular da Casa Civil). Milton tem sido pressionado por integrantes da bancada evangélica e pela oposição no Congresso a deixar o cargo. Mourão saiu em defesa do ministro nesta quarta. "Minha visão a respeito do trabalho do ministro [da Educação,] Milton [Ribeiro] é que ele é uma pessoa honesta, tem honestidade de propósito, uma pessoa extremamente educada e cautelosa nas coisas", disse Mourão. "Então eu acho que tem que esclarecer melhor essa coisa aí para se chegar a uma conclusão do que realmente ocorreu; e se realmente houve algo que não seja realizado dentro dos princípios da administração pública." No áudio divulgado pela Folha, Milton diz que age atendendo a pedido de Bolsonaro. "Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar", diz o ministro na conversa em que participaram prefeitos e os dois religiosos. Gilmar e Arilton têm negociado com prefeituras a liberação de recursos federais para obras de creches, escolas, quadras ou para compra de equipamentos de tecnologia. O ministro não contestou a autenticidade do áudio, mas negou que tenha favorecido os pastores. "Enquanto não houver um esclarecimento bem bom a respeito disso daí, eu acho que não há problema ele continuar no governo. Até pela forma como o ministro se comporta. Eu tenho profundo respeito por ele", disse Mourão a respeito de Milton Ribeiro. O pastor é apontado como integrante de um gabinete paralelo que atua no Ministério da Educação, juntamente com o pastor Gilmar Santos. Segundo reportagens da Folha de S.Paulo e do Estadão, o gabinete paralelo tem feito lobby e direcionado a destinação de recursos da pasta, e intermediam encontros com autoridades de governo estaduais e empresários. Em entrevista ao Estadão, o prefeito do município de Luis Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), revelou que Arilton Moura solicitou R$ 15 mil antecipados para dar seguimento às demandas de educação da cidade no governo federal. Pediu ainda o pagamento em um quilo de ouro após a liberação dos recursos para construção de escolas e creches. "Ele (Arilton Moura) disse: 'Traz um quilo de ouro para mim'. Eu fiquei calado. Não disse nem que sim nem que não", relatou o prefeito ao jornal. Ele conta que a proposta foi recusada. Em nota divulgada nesta manhã, a Convenção Geral dos Ministros das Igrejas Assembleia de Deus do Brasil (CGADB) afirmou que Gilmar e Arilton "não representam e não têm autorização para falar em nome" da entidade. "A CGADB repudia as práticas noticiadas na imprensa, relativamente à intermediação de verbas públicas junto ao Ministério da Educação", diz o texto "A CGADB repudia as práticas noticiadas na imprensa, relativamente à intermediação de verbas públicas junto ao Ministério da Educação", acrescenta a entidade.
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