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TSE julga possibilidade de redução de combustível em ano eleitoral

A Corte analisar consulta da AGU que questiona sobre a possibilidade de redução da alíquota de impostos "sobre produtos e insumos" neste ano.

22/3/2022
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Governo anunciou retorno dos impostos sobre combustíveis, mas trabalha estratégias de impedir aumento no preço.  Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga nesta terça-feira (22), a partir das 19h, se o governo federal pode reduzir o preço dos combustíveis em ano eleitoral. A Corte vai analisar consulta da Advocacia-Geral da União (AGU) feita em 15 de fevereiro que questiona sobre a possibilidade de redução da alíquota de impostos "sobre produtos e insumos" neste ano. Segundo a lei geral das eleições, decretada em 1997, é vedada a "distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública" em ano eleitoral. Por se tratar de uma consulta, a posição do TSE não terá efeito de decisão judicial, mas sim de uma resposta ao governo para planejamento de possível redução do PIS/Cofins sobre os produtos. Essa é uma tentativa de conter a alta do petróleo anunciada pela Petrobras. Sob a relatoria do ministro Carlos Horbach, o questionamento pode não ser respondido pela Corte. Isso porque os ministros podem entender que o instrumento de consulta protocolado pela AGU não trata de casos específicos, e assim podem decidir não julgar o mérito da ação. No pedido enviado ao tribunal, o governo tentou driblar essa possível interpretação e colocar uma situação hipotética de redução de insumos como petróleo, medicamentos e trigo, produtos sensíveis a variação cambial.
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