Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senadores vêem candidaturas com reservas

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senadores vêem candidaturas com reservas

Congresso em Foco

5/12/2007 | Atualizado às 21:02

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Lúcio Lambranho e Eduardo Militão

 

Senadores da base e da oposição vêem com reservas a pré-candidatura à presidência do Senado de parlamentares que respondem a processos na Justiça – caso de Leomar Quintanilha (PMDB-TO) e Neuto de Conto (PMDB-SC). Para Osmar Dias (PDT-PR), o momento exige certa cautela.

 

“Para ser processado, a pessoa tem que ser julgada, mas, no caso do Senado, neste momento, seria recomendável alguém que não tivesse problemas desse tipo”, afirmou Dias. O líder do DEM, José Agripino (RN), foi sucinto: “São elementos que não somam”.

.

Para o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), não é ilegal ser candidato e responder a processos. "Mas se pudéssemos escolher um nome que dialogasse bem com a sociedade...", pondera. Ele diz que a oposição deve lançar um candidato próprio, mesmo que para perder, caso o indicado do PMDB não atenda a seis requisitos: ética, independência, liderança, gestão, diálogo com a sociedade e respeito pelo espaço da oposição.

. 

Osmar Dias ressalva que a análise prévia das pendências judiciais dos pré-candidatos também deve ser cautelosa. Como eles sequer foram escolhidos pelo PMDB para tentarem suceder Renan Calheiros, que renunciou ao cargo esta semana, isso pode ser uma tentativa interesseira de “fritar” nomes. “A gente faz pré-julgamento, perde tempo e isso pode ser para queimar nomes e colocar outros no lugar. Nessa eu não caio mais.”

 

Defensor da candidatura do peemedebista Garibaldi Alves (RN), Geraldo Mesquita (PMDB-AC) também não vê com simpatia o fato de colegas processados no Supremo Tribunal Federal desejarem dirigir a Casa. “Seria desejável o perfil de alguém que fosse escoimado dessas questões”, afirma. Para Mesquita, o Senado precisa resgatar seu vínculo com a sociedade.

 

Essa é a mesma opinião de Efraim Morais (DEM-PB). Ele acredita que a imagem da instituição precisa ser recuperada. “Como temos tempo suficiente até terça-feira [dia da escolha do nome do PMDB], eu espero que haja uma autocrítica dos candidatos e haja um consenso”, comentou.

 

Processados em potencial

 

Para Tasso Jereissati (PSDB-CE), responder processos é um impeditivo à sucessão de Renan. “Claro, mas depende do nível do processo. Temos que ver se é uma coisa grave, porque processados, todo mundo pode ser”, opinou.

 

O líder do PMDB, Valdir Raupp (RO), defendeu Neuto e Quintanilha. “Eu acho que esse negócio de processo... Tem processos e processos. Tem uns em que se é réu solidário”, afirmou. O próprio Raupp responde a quatro questionamentos no Supremo, três inquéritos e uma ação penal. Era o senador com mais processos na Casa, segundo levantamento do Congresso em Foco.

 

Esse é um dos motivos de ele não tentar suceder Renan Calheiros. Ontem, porém, Raupp não admitiu: “Agora não é a hora”, afirmou.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Candidatos à presidência do Senado nas barras dos tribunais

STF manda à Paraíba processo contra Cunha Lima

Câmara indica conselheiros para Justiça e MP

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

3

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Educação e Pesquisa

Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES