Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Renan canta vitória

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Renan canta vitória

Congresso em Foco

4/12/2007 | Atualizado às 21:01

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
O ex-presidente do Senado, Renan Calheiros, disse, na tarde de hoje (4), durante a sessão que pode cassar seu mandato, que as acusações contra ele são equivocadas. Ele cantou vitória ao afirmar que as denúncias de comprar empresas de comunicação com laranjas serão refutadas. De sua parte, Garibaldi Alves Filho está confiante de que vai suceder Renan.
 
“Daqui a pouquinho nós vamos ver que essa acusação que o Senado pára para julgar é uma coisa absolutamente improcedente. Não há uma prova contra mim. Até a perícia que eu pedi foi recusada”, disse Renan no plenário. Nos corredores da Casa, o comentário é que o ex-presidente, que renunciou ao mandato hoje, vai apresentar documentos que garantem sua inocência.
 
Ele disse que o melhor candidato à presidência deve unir o PMDB e a Casa inteira. “Que tenha postura para responder a esse difícil momento político que vivemos quando ficou claro que a luta que havia era pela presidência do Senado”, criticou Renan.
 
Conjunto da "ópera"

O ex-presidente da Casa condenou o relatório do senador Jefferson Péres (PDT-AM), que recomendou sua cassação. “O parecer é uma coisa totalmente equivocada, para não dizer indigna. Como pode cassar um mandato por 15 anos e meio por meras suposições?”, reclamou Renan.

Para ele, o relatório, além de não considerar adequadamente sua defesa, é excessivamente extenso. "O relatório é muito denso, tem cem páginas. É um conjunto da ópera", ironizou.

O senador alagoano também falou sobre o discurso "conciliador" que proferiu logo no início da sessão de hoje. "Meu gesto foi para deixar que quem será julgado não é o presidente do Senado, e sim o senador Renan Calheiros. É mais uma demonstração de que eu não estou usando minhas prerrogativas institucionais para me defender", explicou.

Renan acusa os adversários políticos pela grave crise por que passa a instituição. "Quando estive diante de uma campanha - e todo mundo sabe que é uma campanha - eu não renunciei porque minha renúncia poderia significar, naquele momento, dar razão às inverdades que diziam a meu respeito".

"Preferi, na presidência do Senado, fortalecendo a instituição, responder uma a uma todas as acusações, que vão se tornando acusações sem pé nem cabeça, porque são infundadas, inverídicas, conseqüência do ódio de adversários políticos regionais, de meu estado. Isso mais uma vez vai ficando claro", discursou.

Em outro momento, Renan foi diplomático: disse que não guarda mágoa de seus pares. "Eu compreendo o processo político. Tão logo renunciei, a discussão seria a eleição para escolher o novo presidente, o que deixa absolutamente claro que o que estava em jogo o senador Renan Calheiros, era a cadeira da presidência do Senado."

Finalmente, comentou também o suposto vínculo entre a questão da CPMF e os processos a que responde no Conselho de Ética. "Em todos os momentos, separamos as duas questões. Uma coisa é o julgamento com relação à quebra ou não da falta (sic) de decoro, e outra coisa é a votação da renovação de uma contribuição", alegou Renan, caprichando na assonância. "Não tem absolutamente nada a ver." (Eduardo Militão e Fábio Góis)
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Lima: Senado não pode julgar seus pares

Suplicy apóia relator, mas pede amplo direito de defesa

Sucessão de Renan vai interferir na CPMF, avalia Jucá

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

3

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Educação e Pesquisa

Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES