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Deputados federais são os que mais bloqueiam perfis no Twitter

25/4/2021
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Protesto virtual que gera bolos em cryptoarte se inspirou nas receitas publicadas pelos jornais sob censura durante a ditadura [fotografo] Reprodução [/fotografo]
A campanha Bolos AntiBlock da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) em parceria com o Congresso em Foco monitora perfis bloqueados por autoridades públicas no Twitter. Desde o início da campanha, no último 12, foi constatado que de todos os bloqueios identificados até o momento, 41% foram feitos por deputados federais, 21% vieram do presidente ou vice-presidente, 21% de ministros, 14% de senadores e 3% de governadores. A campanha é voltada para todos os públicos. As profissões mais citadas, no entanto, foram jornalistas (22%), profissionais do direito (12%), da área da educação (7%), publicidade (6%), administração (6%), ciência da computação (5%) e artes (4%). Outro dado relevante é que, de todos os bolos gerados – nem todos os usuários concluem a ação –, 16% acreditam ter sido bloqueados por manifestar opinião contrária àquela da autoridade pública, 14% fizeram críticas à conduta ou à administração do bloqueador e 14% levantaram questionamento sobre a veracidade da informação divulgada. A ação se inspirou nas receitas de bolo publicadas nas páginas de jornais censurados pela ditadura militar, como mostra o filme da campanha. Ao entrar no site e aceitar os termos de uso, a pessoa é convidada a se conectar a seu perfil no Twitter para que a ferramenta rastreie se ele foi bloqueado e por quem. Em seguida, a ferramenta gera uma cryptoarte única para cada usuário bloqueado por alguém em exercício do mandato, a partir de uma lista de autoridades inserida no sistema. São 600 nomes que incluem presidente, vice-presidente, secretários de governo, ministros de Estado e do STF, senadores, deputados federais e governadores. > Abraji e Congresso em Foco lançam campanha contra bloqueios no Twitter > Chega de Bolsonaro, mortes e caos! Impeachment já!
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