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"Bolsonaro não vencerá de W.O.", diz senador sobre decisão do STF; veja a repercussão

8/3/2021
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Lula e Haddad, dois nomes de uma esquerda que se apresenta fragmentada para 2022 [fotografo]Ricardo Stuckert[/fotografo]
A anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou repercussão entre congressistas e postulantes a cargos políticos nesta segunda-feira (8). O ministro declarou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar os casos envolvendo Lula e que não tenham vínculo com a Petrobras. A decisão se aplica aos processos do sítio de Atibaia, do triplex do Guarujá e do Instituto Lula. Com isso, o ex-presidente Lula tem os seus direitos políticos de volta, podendo disputar as eleições presidenciais de 2022. > Fachin anula condenações de Lula, que volta a ficar elegível. Veja decisão  Para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado do presidente Jair Bolsonaro, há dúvida se a decisão foi para "absolver Lula ou Moro". Para o aliado do Planalto "Lula pode até merecer. Moro, jamais!". O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se absteve: “Não vou comentar decisão judicial do Supremo Tribunal Federal em caso concreto, cujos elementos jurídicos desconheço". Para o apresentador Luciano Huck, cotado para disputar o Palácio do Planalto em 2022, "figurinha repetida não completa álbum", disse em relação a uma provável candidatura do ex-presidente em 2022. " O deputado Alex Manente (Cidadania-SP), líder do partido na Câmara, avaliou que a decisão do STF é um "retrocesso no combate a corrupção e a impunidade [...] Os avanços que a Lava Jato permitiu ao país ao colocar na cadeia ricos e poderosos hoje vão por água abaixo". O deputado Igor Timo (MG), líder do Podemos na Câmara, disse que a decisão de Fachin "causa perplexidade".  "Assim como no episódio em que o Supremo reverteu a prisão após condenação em segunda instância, o STF passa uma mensagem de insegurança jurídica ao país e amplia o desgaste sobre a credibilidade do Poder Judiciário", declarou. A deputada Bia Kicis (PSL-DF), bolsonarista de carteirinha e defensora de primeira linha da Lava Jato, comentou a questão na sessão da Câmara: "Digno de muita tristeza para o povo brasileiro. Refiro-me à decisão monocrática do ministro Fachin de anular todos os processos do ex-presidente e condenado Lula da Silva, e torná-lo elegível para 2022. Não tanto pela questão das eleições mas principalmente porque um processo em que o condenado foi condenado em três instâncias, e em uma canetada tem todo o processo anulado" Confira as reações dos parlamentares contra e a favor da decisão do STF:  
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