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Sem citar nomes, ex-porta-voz da Presidência critica Bolsonaro: "Lembra-te que és mortal"

Congresso em Foco

28/10/2020 | Atualizado às 11:54

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[fotografo]Anderson Riedel/PR[/fotografo]

[fotografo]Anderson Riedel/PR[/fotografo]
O ex-porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, publicou no jornal Correio Braziliense um artigo com críticas e alusões ao presidente Jair Bolsonaro. Sob o título "memento mori", termo em latim para "lembra-te que és mortal", o ex-assessor críticou o chefe do Executivo por não admitir "discordantes leais". O general também fez críticas à postura de auxiliares que optam pela "mudez confortável" por "sobrevivência". >Líderes do Congresso preferem Marinho a Paulo Guedes Após meses de isolamento e com funções esvaziadas, Rêgo Barros foi afastado oficialmente este mês, depois de ter sua saída anunciada em agosto. Os briefings diários feitos pelo porta-voz para responder aos questionamentos da imprensa passaram a ser substituídos por declarações do presidente na saída e entrada do Palácio da Alvorada. No texto, Rêgo Barros utiliza de referências à Roma antiga e relata passos de líder vitorioso rumo às portas da "Cidade Eterna", que segue acompanhado apenas de "uma pequena guarda e de escravos cuja missão é sussurrar incessantemente aos seus ouvidos vitoriosos: 'Memento Mori!' - lembra-te que és mortal!". O ex-auxiliar afirma ainda que a autoridade inebriada pela "ovação" de "aduladores" pode se esquecer da sua natureza humana, dessa forma, "não aceita ser contradita. Basta-se a si mesmo. Sua audição seletiva acolhe apenas as palmas. A soberba lhe cai como veste", e prossegue, "infelizmente, o poder inebria, corrompe e destrói!". "A ovação de autoridades, de gente crédula e de muitos aduladores, poderá toldar-lhe o senso de realidade. Infelizmente, nos deparamos hoje com posturas que ofendem àqueles costumes romanos. Os líderes atuais, após alcançarem suas vitórias nos coliseus eleitorais, são tragados pelos comentários babosos dos que o cercam ou pelas demonstrações alucinadas de seguidores de ocasião", afirma. Em outro trecho o ex-assessor critica o abandono dos projetos e planos norteadores da campanha eleitorais "são meras peças publicitárias, talhadas para aquele momento. Valem tanto quanto uma nota de sete reais", afirma. "Tão logo o mandato se inicia, aqueles planos são paulatinamente esquecidos diante das dificuldades políticas por implementá-los ou mesmo por outros mesquinhos interesses. Os assessores leais - escravos modernos - que sussurram os conselhos de humildade e bom senso aos eleitos chegam a ficar roucos", aponta. Ele afirma que os "assessores leais" são abandonados pelo caminho "feridos pelas intrigas palacianas" e outros passam a adotar uma postura de "confortável mudez" para sobreviver. "A discordância leal, um conceito vigente em forças armadas profissionais, como a ação verbal bem pensada e bem-intencionada, às vezes contrária aos pensamentos em voga, para ajudar um líder a cumprir sua missão com sucesso", explica Em outro trecho, Rêgo Barros defende o fortalecimento das instituições e da imprensa contra as decisões do "imperador imortal". "As demais instituições dessa república - parte da tríade do poder - precisarão, então, blindar-se contra os atos indecorosos, desalinhados dos interesses da sociedade, que advirão como decisões do 'imperador imortal'. Deverão ser firmes, não recuar diante de pressões. A imprensa, sempre ela, deverá fortalecer-se na ética para o cumprimento de seu papel de informar, esclarecendo à população os pontos de fragilidade e os de potencialidade nos atos do César", afirma. >Decreto de Bolsonaro abre caminho para privatização de unidades de saúde. Veja a íntegra
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