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Bolsonaro, líderes do governo no Congresso e ministros [fotografo] Twitter / General Ramos [/fotografo].
O presidente Jair Bolsonaro impôs uma mudança na estratégia praticada pela equipe econômica do governo sobre a criação de um novo programa social que substituiria o Bolsa Família.
Após Bolsonaro ameaçar “dar um cartão Vermelho” para quem falasse em Vermelho-de-bolsonaro-nao-foi-para-mim-diz-paulo-guedes/">cortar outros benefícios sociais para financiar o novo projeto, como fez o secretário da Fazenda, Waldery Rodrigues, em entrevista ao G1, o governo agora evita dar detalhes da iniciativa como a fonte de receita e o tamanho do programa.
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Nesta terça-feira (22), o presidente passou a manhã reunido com os ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil), com os líderes do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB), e com o relator do orçamento de 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC).
Um dos participantes do encontro confirmou ao Congresso em Foco que o Planalto não vai divulgar detalhes do novo Bolsa Família. “Ideia é só dizer se estiver pronto”, disse sob a condição de anonimato.
Durante live da Necton Investimentos na semana passada, Ricardo Barros afirmou que a intenção é que o programa seja financiado por meio de desvinculação de fundos e desindexação de algumas despesas obrigatórias, mas ainda não há informações de quanto isso pode gerar de receita porque vai depender dos fundos a serem desvinculados e das despesas a serem desindexadas.
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