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Candidato do PT defende incentivo ao empreendedorismo e às micro e pequenas empresas. Foto: ABr
Na segunda parte da sessão do Congresso Nacional desta quarta-feira (19), os senadores derrubaram os vetos ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que concede uma linha de crédito para pequenas e microempresas enfrentarem os efeitos da pandemia de coronavírus.
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Um dos trechos vetados pelo Palácio do Planalto foi a carência de oito meses do empréstimo, período em que as parcelas seriam reajustadas apenas pela taxa básica de juros, a Selic. Segundo o Executivo, a carência “contraria interesse público e gera risco à própria política pública, ante a incapacidade dos bancos públicos de executarem o programa com as condições apresentadas pelo projeto”.
A rejeição pelos senadores precisa ser referendada pelos deputados, que deverão se reunir novamente na quinta-feira (20). Para que um veto seja derrubado, são necessários 257 votos na Câmara e 41 no Senado. A matéria que originou o Pronampe é de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), por isso o veto começou a ser analisado por essa Casa.
Os senadores chegaram a discutir a retirada de pauta da matéria, mas a votação foi defendida pelas lideranças do governo em prol do acordo firmado com demais líderes partidários da Câmara e do Senado.
“Mesmo o governo sendo beneficiado pela manutenção dos vetos, prevalece a lógica do cumprimento do acordo”, disse o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmando que a retirada não seria acordada com deputados. “Desde o início da implementação do Pronampe, presenciamos por várias vezes a reclamação de parlamentares e do governo sobre o prazo de implementação”.