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Operação das urnas custa R$ 98 milhões

29/9/2006
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O suporte técnico na operação das urnas eletrônicas e a transmissão dos votos apurados nas eleições são realizados por duas empresas privadas (Probank e Via Telecom) controladas por uma mesma família,  informa o jornalista Frederico Vasconcelos, do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo o jornalista,  a Probank e a Via Telecom irão ganhar cerca de R$ 98 milhões neste ano. "As duas firmas são dirigidas por Paulo Cézar Martins Júnior, empresário que explora a locação de mão-de-obra", afirma Frederico Vasconcelos.

O repórter conta que no pleito de 2004, a Probank foi contratada pelo TSE por R$ 43 milhões para operar apenas durante 120 dias. Neste pleito, o valor do contrato chega a R$ 94 milhões por um período de 12 meses.

Já a Via Telecom receberá R$ 3 milhões do TSE para transmitir, via satélite, os dados apurados nas urnas operadas pela Probank. A empresa ganhará mais R$ 870 mil para divulgá-los na internet.

"Dos 12 mil profissionais de informática contratados temporariamente pela Probank para treinar pessoal e preparar as urnas, 1.174 deverão prestar serviços contínuos como 'técnicos de urna', mesmo depois de concluída a apuração. O TSE diz que eles substituirão serviços de manutenção da Procomp, a fabricante das urnas", diz o jornal.

O diretor-geral do TSE,  Athayde Fontoura Filho, assegura que para a Justiça Eleitoral é muito melhor que outra empresa faça o diagnóstico do defeito na urna e mande para a Procomp consertar. "Isso vai trazer uma economia de 20% a 30%".

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