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Caso naja do DF: PMs são exonerados por suspeita de atrapalhar investigação

Congresso em Foco

6/8/2020 | Atualizado às 15:46

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Cobra naja de 1,5 metro que picou um estudante de veterinária em Brasília e está no Zoológico da capital federal. [fotografo]Ivan Mattos/Zoológico de Brasília[/fotografo]

Cobra naja de 1,5 metro que picou um estudante de veterinária em Brasília e está no Zoológico da capital federal. [fotografo]Ivan Mattos/Zoológico de Brasília[/fotografo]
O comandante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), major Elias Costa, e o subcomandante da unidade, capitão Cristiano Rocha, foram exonerados de seus cargos na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e transferidos para o Departamento Operacional (DOp), área administrativa do órgão. A suspeita é de que ambos atrapalharam as investigações referentes a crimes ambientais no DF. "São somente para dar toda a transparência que a Polícia Militar sempre coloca em suas ações", informou a comunicação da PMDF. A Polícia Civil apura se os policiais estariam agindo para proteger os alvos da investigação. A apuração começou depois que o estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambek Lehmkul, de 22 anos, foi picado pela cobra naja que criava ilegalmente, no início do mês passado. Ele ficou internado em estado grave e entrou em coma, mas já deixou o hospital. A família precisou trazer o antídoto do Instituto Butantan, em São Paulo - único local que tinha o soro no país, para fins de pesquisa. > Depois de cobra naja, tubarão é encontrado em criadouro ilegal no DF Após recuperação, o estudante foi preso no dia 29 de julho por tráfico de animais, mas um habeas corpus garantiu sua soltura. Gabriel Ribeiro, estudante de veterinária amigo de Pedro, também foi preso. A Polícia investiga se eles teriam tentado esconder provas. O animal não foi entregue voluntariamente às autoridades e foi localizado às margens do Lago Paranoá junto a um shopping center. A ação revelou um esquema de tráfico de animais com prováveis ramificações internacionais. Na mesma semana da picada, os policiais receberam denúncia anônima e chegaram a uma fazenda em Planaltina (DF), onde encontraram 16 serpentes exóticas, que não existem no Brasil, escondidas em caixas. O jovem e outros amigos são suspeitos de serem os donos das cobras. Dias depois, a Polícia Civil do Distrito Federal encontrou um tubarão criado em cativeiro, em Vicente Pires, região administrativa do Distrito Federal. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também já afastou servidores suspeitos de envolvimento no esquema de tráfico internacional de animais silvestres. Ao G1, o major Joaquim Elias questionou o motivo da exoneração. "Por que exoneraram quem descobriu e apreendeu os animais e que estragou a rede de tráfico internacional de animais aqui no DF? Quem está lucrando com minha exoneração?", argumentou. "Tem oficiais parentes dos envolvidos diretamente com as cobras. Será que vão ter coragem de exonerá-los também?" O padrasto de Pedro, Eduardo Condi, é tenente-coronel da PM e foi alvo de uma operação da Polícia Civil. Até o momento, ele não foi afastado. > Depois de cobra naja, tubarão é encontrado em criadouro ilegal no DF
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Polícia Militar PMDF crime ambiental Polícia Militar do Distrito Federal Naja cobra naja zoológico de Brasília

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